Vasco aposta em produtos digitais e se prepara para lançar NFTs e fan tokens
O vice-presidente de marketing do Vasco da Gama, Vitor Roma, comentou a empreitada do Clube no mundo digital.
Adaptabilidade é uma das palavras que regem o mundo dos negócios. No esporte, além do campo e bola, o universo digital virou uma importante fonte de receita para os clubes. O Vasco resolveu apostar no lançamento de seus produtos digitais, que vão de NFTs até fan tokens.
A previsão é que os produtos comecem a ser comercializados ainda neste mês, com o primeiro lançamento sendo as NFTs (uma espécie de certificado digital). Um NFT atrelado a um item — imagem, vídeo, música, mensagem, etc — torna-se único, gerando exclusividade e abrindo espaço para que um mercado se instale, envolvendo colecionadores e investidores.
O Vasco investirá em seis áreas digitais, dividindo os lançamentos até maio do ano que vem. Nos próximos dias, será anunciado um NFT focado nos torcedores mirins. Projetos sociais da Barreira do Vasco e na Cidade de Deus receberão aportes a partir das vendas.
— Temos muito o que fazer para dar produtos legais ao nosso torcedor, que gosta dessa novidade tecnológica, e dar outra possibilidade real de investimento — afirma Vitor Roma, vice-presidente de marketing.
Após o lançamento das NFTs, o cruz-maltino pretende criar um portal de monetização de suas propriedades digitais. A busca é pela transformação digital na área comercial, atraindo marcas que queiram anunciar nas mídias do clube.
O portal contemplará estratégias de marketing digital, além de formatos específicos para o site, redes sociais e newsletters. Os pacotes de anúncios englobarão os perfis do clube em todas as redes sociais e plataformas digitais.
A última etapa a ser contemplada no projeto de transformação digital serão os chamados fan tokens. Como o clube tem seu foco voltado para o desenvolvimento do seu programa de sócios “Vasco+Alegria”, a adoção dos chamados tokens de participação tem sido muito discutida pelo clube.
— É preciso ter cuidado com a adoção dos tokens de participação e entender se eles não conflitam com o caminho que o Vasco determinou para seu programa de sócios: fugir da simples troca de ingressos. Por exemplo, o sócio do Vasco participou da escolha do nome do CT do clube. Ele pagaria para participar? — completa Vitor Roma.
Fonte: O Globo