Vascaínos se apoiam na supertição
Em oito jogos na história, apenas na magra vitória por 1 a 0, na semifinal de 1998, contra o River Plate, em São Januário, o time carioca conseguiu superar os hermanos.
A lembrança da superstição remete ao Botafogo, que é justamente o time no qual os vascaínos não querem pensar. Mas na única vez que venceu um argentino na Libertadores, o Vasco terminou campeão da competição. Em oito jogos na história, apenas na magra vitória por 1 a 0, na semifinal de 1998, contra o River Plate, em São Januário, o time carioca conseguiu superar os hermanos.
Na participação na Libertadores em 1985, foram duas derrotas em São Januário: 2 a 1 para o Argentinos Jrs. e 2 a 0 para Ferrocarril Oeste. Fora de casa, um empate e uma derrota contra os mesmos adversários.
No recorde de vitórias de 2001, quando conquistou oito seguidas — seis na primeira fase, duas nas oitavas —, o Vasco chegou no confronto com o Boca Juniors como favorito. Mas, de ressaca pela terceira derrota seguida em Estaduais para o Flamengo e sem Romário, perdeu as duas para o Boca.
Ontem, o Lanús chegou de tarde no Rio e foi recepcionado por torcedores argentinos e por cinco integrantes de uma torcida organizada do Flamengo. O time treinou no CFZ e só deve ser definido hoje. A dúvida é se o argentino naturalizado italiano Camoranesi, campeão mundial de 2006 na Alemanha, vai jogar.
Os dois times se enfrentaram apenas duas vezes. Foi na Sul-Americana de 2007, quando o Lanús venceu a primeira partida em Buenos Aires por 2 a 0. Em casa, o Vasco venceu dramaticamente, com direito a gol de Leandro Amaral nos acréscimos, e se classificou para as quartas de final da Libertadores — quando foi eliminado pelo América-MEX.
extras online
