Um século de Danilo Alvim, um dos maiores de todos os tempos do Vasco
Considerado por alguns o maior jogador da história do Vasco da Gama, Danilo Alvim foi um dos craques do "Expresso da Vitória".
Danilo Faria Alvim, um dos maiores nomes da gloriosa história do Vasco da Gama completaria 100 anos nesta quinta-feira (03) se vivo fosse. O “Príncipe”, como era chamado, foi um dos principais craques que integrou o icônico “Expresso da Vitória”, time que, entre outras conquistas, venceu o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões em 1948.
Com um estilo de jogo que se caracterizava pela elegância, Danilo começou no America e chegou a São Januário em 1946, aos 25 anos. No Vasco, também conquistou o Campeonato Carioca em 1947 (invicto), 1949 (invicto), 1950 e 1952; Torneio Municipal em 1947; Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer (hoje reivindicado como Mundial de Clubes) em 1953, o Quadrangular Internacional do Rio em 1953; Torneio Internacional do Chile em 1953; e Torneio Início em 1948.
Com a camisa da Seleção Brasileira, foi campeão sul-americano em 1949 e titular na Copa do Mundo de 1950. Em 1954, deixou o Vasco e acertou com o Botafogo, encerrando sua carreira de jogador no ano seguinte. Como treinador, levou a Bolívia a seu único título sul-americano, em 1963.
Danilo passou seus últimos anos de vida em um asilo e acabou falecendo em 16 de maio de 1996, aos 75 anos.
Intetessante é que muitos craques da era de ouro do futebol brasileiro chegaram ao fim da vida pobres, doentes e, como no caso do Danilo Alvim, abandonados. Hoje qualquer jogador mediano cercado de empresários raposas, conseguem ótimos salários, não se identificam com o clube, raramente contribuem para conquistas e saem credores, falindo o clube. Culpa da Lei Pelé e de dirigentes oportunistas, que devem ter alguma vantagem na transação.