Um bate papo com Éder Luís

Um bate papo com Éder Luís que aos poucos, vai voltando a ser aquele jogador que a torcida vascaína conhece.

Eder Luis, aos poucos, vai voltando a ser aquele jogador que a torcida vascaína se acostumou a ver, como uma das principais peças de saída do time ao ataque e, com velocidade, criando boas oportunidades de gol. E isso em um momento decisivo da temporada, na reta final do Campeonato Carioca e com as oitavas de final da Copa Santander Libertadores batendo à porta.

Depois de uma fratura no pé esquerdo que o afastou dos gramados por mais de três meses, a comissão técnica foi escalando o camisa 7 em algumas partidas do Estadual, o colocando no segundo tempo e tendo a paciência necessária para que o atacante pudesse apresentar novamente o futebol que o fez um dos principais jogadores da campanha do Campeonato Brasileiro e do título da Copa do Brasil.

Prova disso é que após as duas últimas participações – contra Macaé e Alianza Lima (PER) –, Eder Luis ganhou elogios do técnico Cristovão Borges, que fez questão de ressaltar a sua importância tática. E não apenas o treinador, mas jogadores como Juninho e Felipe também comemoraram o retorno dele à equipe.

O próprio Eder Luis reconhece sua evolução e lembra que o entrosamento e o ritmo estão voltando a ser os mesmo de outrora.

– Senti isso nos últimos dois jogos. Quando você para, perde um pouco o espaço do campo. Quando faz adaptação e volta a ter o entrosamento com a equipe normalmente, o futebol vai render e isso é uma vantagem – disse.

E quem ficou tanto tempo longe, não pensa em ser poupado em hipótese alguma. Por isso, o “Neto do Vento” já se colocou à disposição para o clássico com o Flamengo.

– Fiquei quase quatro meses parado e estou bastante tempo descansando – avisou o alegre Eder Luis, com um sorriso de quem está vendo a boa fase retornar tão rápido quanto ele costuma ser dentro de campo.

Bate-Bola

Eder Luis – Em entrevista após o treino

Você tem essa característica de querer ir até o seu limite físico, tanto que sempre se colocou à disposição dos treinadores. Mas acabou tendo uma lesão grave, isso o fez mudar de pensamento?

Depende. Quando o jogo é decisivo, o sacrifício é válido, como esse jogo do Dedé, por exemplo. Mas quando não é tão decisivo, é importante poupar o jogador numa partida do que perder por dez jogos. Isso cabe não só a comissão estar atenta, mas os médicos também.

O Flamengo, próximo adversário do Vasco, não passa por um bom momento. Isso influência de alguma forma o clássico?

Primeiramente, temos de estar preocupados conosco, com o Vasco. É o momento que eles estão passando, mas temos de deixar claro que Flamengo é Flamengo e são jogadores experientes. Em um momento difícil, tem de ter mais atenção ainda. Clássico quando vai muito absoluto pode ter surpresas.

Neste momento do ano, com duas competições chegando nas retas decisivas, você vê vantagem na realização de um rodízio?

Não tivemos isso ano passado. Em rodízio, acaba tendo muitas lesões. São jogadores de nível e isso é muito bom. Demos um passo muito grande na Libertadores, mas não tem nada definido. Alguns jogadores também merecem ser poupados e o treinador tem escolhido o momento certo.

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