Treinos pesados, cobranças e silêncio: rumores de crise com Diniz no Vasco
O Vasco de Fernando Diniz despencou no Brasileiro e corre o risco de terminar o ano lutando contra o rebaixamento.

Quatro derrotas seguidas, três delas no Rio de Janeiro, dez gols sofridos e apenas um marcado. O Vasco despencou, e o sonho de lutar por vaga na Libertadores deu vez ao pesadelo de entrar de novo na batalha contra a degola no Brasileiro. Ou seja: a equipe que na 30ª rodada do campeonato ocupava o oitavo lugar, com 11 pontos a mais que o Vitória, já nesta época o primeiro do Z4, hoje está na 13ª colocação, a seis pontos do time baiano, que continua na 17ª posição.
A forma passiva, frágil e irritante como a equipe de Fernando Diniz passou a jogar depois do 2 a 0 do São Paulo, em São Januário, no início do mês, faz ecoar nos bastidores do clube os primeiros comentários sobre um possível desgaste do elenco com o trabalho do treinador. Da irritação de alguns jogadores com a carga de treinos às reações do técnico em suas cobranças intempestivas. O que antes era virtude e vantagem competitiva passou a ser defeito e motivo de descontentamento.
É o futebol, amigos, a gente bem sabe — e o tropeço dos quatro primeiros colocados na 34ª rodada dá uma ideia da oscilação dos times na reta final da temporada. Mas o Vasco foi ponto fora da curva, com campanha semelhante à do Sport, lanterna e já rebaixado. E não dá para normalizar a queda vertiginosa da equipe que havia perdido um só confronto nos últimos 12 entre 27 de agosto e 26 de outubro — sete vitórias e quatro empates em dois meses.
Geralmente, nas organizações com gestão bem estruturada, ao primeiro sinal de crise, a empresa ou o clube, não importa, aciona o gatilho de emergência e age com ações de combate. E esta parece ser, grosso modo, a carência da administração atual. Pedro Paulo, o presidente, se comunica mal e, assim como seus pares, só é visto em dias positivos. E a falta de um porta-voz para o futebol deixa o treinador vulnerável e sem ter como explicar os próprios erros.
Em tese, a figura que antepara Diniz deveria ser Felipe Loureiro, diretor de futebol. Mas com o desgaste na imagem do Maestro depois de sua malsucedida passagem como técnico, os papéis foram invertidos: Diniz passou a proteger Felipe, com elogios ao “trabalho” dele. Enfim, o Vasco tem que acender a luz de emergência. O jogo com o Bahia, neste domingo, na Fonte Nova, em Salvador, pode ser revigorante. Mas o risco dos efeitos devastadores para quem sonhava com um fim de ano tranquilo não podem ser desconsiderados.
Fonte: Blog Futebol, coisa & tal…
Ainda bem q opinião não é crime 🤷🏽