Torcidas de Vasco e Universidad de Chile criam laços de amizade

O clima de rivalidade ficará somente dentro das quatro linhas na partida de hoje à noite, entre Vasco e Universidad de Chile.

O clima de rivalidade, comum em competições continentais, ficará somente dentro das quatro linhas na partida de hoje à noite, entre Vasco e Universidad de Chile (CHI). Há um ano, as torcidas deram o pontapé para um laço de amizade que, atualmente, está intensificado.

Tudo começou quando a La U eliminou o Fla na Libertadores de 2010. Posteriormente, em novembro, Danilo Ferreira, vulgo Validi, integrante da Guerreiros do Almirante, viajou ao Chile e, após contatos, chegou até representantes da torcida do Universidad. Levou brindes vascaínos e, depois de alguns olhares tortos (fruto das cores alvinegras, iguais a do Colo-Colo, outro clube local), acabou recepcionado e acompanhou mais dois jogos.

O troco viria em outubro deste ano. Todos “Los Azules” que vieram para a partida contra o Flamengo, pela Sul-Americana, foram recebidos pelos vascaínos em São Januário (uns dormiram em frente ao Caldeirão, de terça para quarta). Após churrasco e confraternização, foram levados ao Engenhão, onde assistiram à goleada de 4 a 0 sobre o Rubro-Negro. Na ocasião, permitiram que os cruz-maltinos levassem a faixa que pedia a realização de clássicos na Colina (foto ao lado).

– Por não terem estádio (jogam no Estádio Nacional), eles acharam um absurdo e deixaram levar faixa – disse o vascaíno Danilo, que opinou sobre o a simpatia entre as torcidas.

– Eles também têm uma História de resistência, principalmente no período do Pinochet (ex-ditador chileno), assim como o Vasco na luta contra o racismo.

CHILENO FAZ TATUAGEM VASCAÍNA

Ao vir para o Brasil ver seu time enfrentar o Flamengo, pela Sul-Americana, um dos torcedores chilenos, conhecido como Juanito, foi recepcionado pelos vascaínos e chegou a ficar hospedado na casa de um deles.

A passagem pelo país rendeu, além de algumas camisas cruz-maltinas – ele gostou dos modelos usadas por Fernando Prass –, uma tatuagem de uma caravela na panturrilha esquerda.

O chileno ficou no Brasil até a partida entre Vasco e Aurora, em São Januário. E foi neste jogo que ele surpreendeu os amigos brasileiros e mostrou a tatuagem feita em homenagem ao clube.

Fonte: lancenet

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