Time de operários, o segredo do sucesso do Vasco

Um dos segredos da boa campanha vascaína no Campeonato Brasileiro tem sido o equilíbrio entre o ataque e a defesa. Além de ter o artilheiro da competição, Alecsandro, com oito gols, a defesa é a segunda menos vazada, com 11. Isso sem contar que Fernando Prass não sofre gol há cinco jogos. Números que deixaram o Gigante da Colina na vice-liderança e o credenciam a brigar pelo segundo ano seguido pela conquista do título.

“É um time de operários, a gente procura sempre jogar próximo, compacto, um ajudando o outro e isso vem dando resultado”, garante o novato Auremir, que chegou há 18 dias em São Januário e já entrou no espírito da rapaziada.

“Eu me entrego muito. Mas não esperem de mim jogadas clássicas, caneta. Não sou desse tipo de jogada, sou de entrega, de trabalho, sou um jogador operário e isso vai acontecer em todos os jogos”, frisou.

Dedicação do grupo ganha elogios de Alecsandro

O atacante Alecsandro também é só elogios ao futebol solidário.

“Se eu fiz oito gols e sou o artilheiro do campeonato é porque estamos nos defendendo bem, todo mundo tem se ajudado e a bola chega redonda lá na frente”, analisa o atacante, que, além de fazer gols, cumpre com disposição a sua função tática.

“Na frente eu tento ajudar na marcação para que a bola saia um pouco espirrada e facilite um pouco o trabalho dos nossos zagueiros”, revela.

Com tanta aplicação tática, fica fácil até para quem não vem jogando. Com a suspensão do zagueiro Dedé pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Cristóvão Borges terá que escalar a zaga reserva no jogo de domingo contra o Corinthians, em São Januário. Alteração que não tira a confiança dos jogadores.

“A mudança é só de jogador, mas o esquema tático continua e a maneira de atuar, principalmente em São Januário, vai ser a mesma. Com a volta do Douglas, a zaga muda apenas um jogador. A estrutura e a maneira de pensar da nossa equipe continuam as mesmas”, ressalta Alecsandro.

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