Técnico da Ferroviária, Elano foi companheiro de Nenê no Santos em 2003

Adversários nesta quarta-feira, Elano, técnico da Ferroviária, e Nenê, meia do Vasco da Gama, jogaram juntos pelo Santos em 2003.

Elano, técnico da Ferroviária
Elano, técnico da Ferroviária (Foto: Tiago Pavini)

O Vasco encara hoje (2) a Ferroviária, em Araraquara, pela primeira fase da Copa do Brasil. Principal nome do elenco cruz-maltino, o meia Nenê é uma das esperanças da torcida nesta briga pela classificação, e o “vovô” vai ter pela frente a equipe comandada justamente por um de seus “selecionáveis”. O duelo começa às 21h30.

O vencedor do confronto avança na competição. Em caso de empate, devido ao ranking, o time cruz-maltino é o que dará mais um passo no torneio.

Nenê retornou ao Vasco no ano passado e está na segunda passagem por São Januário. Após reformulação do elenco, é um dos remanescentes da última temporada e tem como principal missão do ano levar o time novamente à Série A do Brasileiro.

Antes disso, porém, busca ajudar o Cruz-Maltino a conquistar a classificação na Copa do Brasil, e vê no banco da Ferroviária um velho conhecido: Elano. Eles jogaram juntos no Santos, em 2003, e, apesar da rápida parceria, Nenê escalou o atual treinador em sua seleção de ex-companheiros.

“Essa é bem difícil, porque joguei em muitos times. Tem alguns ex-companheiros que vão ficar chateados, mas… (risos). Não levem para o coração. O treinador é o Ancelotti, goleiro Marcos, ex-Palmeiras. Vou colocar o Elano de lateral-direito. Na época em que estávamos no Santos, ele ia para a lateral. Jogava muito. Thiago Silva e Alex [zagueiros]. Lateral-esquerdo Reinaldo. Colocar dois volantes: Thiago Motta e Veratti. Não posso colocar eu de meia, né? (risos) [Pode]. Então, vou colocar eu de meia (risos), Lucas Moura, Eto’o e Ibrahimovi?”, escalou, em entrevista à ESPN, em maio de 2021, quando ainda estava no Fluminense.

Elano defendeu o Santos, entre 2000 e 2004, em geração que ficou marcada pelas conquistas do Brasileiro, entre 2011 e 2012, em 2015 e, posteriormente, em 2016, quando parou.

Ao longo da carreira, defendeu ainda o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, Manchester City, da Inglaterra, e Galatasaray, da Turquia, Grêmio, Flamengo, e Chennaiyin FC, da Índia.

Como treinador, Elano deu os primeiros passos no próprio Peixe, integrando a comissão técnica. Em “voo solo”, já esteve na Inter de Limeira, Figueirense e Ferroviária.

“Nós precisamos vencer e ter mais atenção. O time do Ituano é uma equipe organizada e mesmo assim, conseguimos criar. Acho que nós demos chances ao adversário e eles aproveitaram. Agora temos um jogo que é muito importante para o clube e temos que seguir. Os jogadores têm que ficarem tranquilos, recuperar e descansar para fazer um bom jogo contra o Vasco”, disse, após a derrota para o Ituano, no Paulista.

Nenê também acredita que será uma partida complicada e pede foco ao Vasco “desde o primeiro minuto”.

“Vai ser um jogo complicado. Eles realmente têm uma equipe muito competitiva, vimos alguns jogos já. Temos que tomar muito cuidado. Se tomar um gol as coisas podem complicar. Temos que entrar focado desde o primeiro minuto, tentar marcar gols, para a gente seria o ideal”, afirmou.

Diego lembra ‘trollagem’

Hoje no Flamengo, Diego foi companheiro de Nenê e Elano nos tempos de Santos, e lembrou um episódio que arrancou risada do elenco.

“Na época do Santos o Nenê era um cara muito extrovertido, entrava no nosso clima de brincadeira. Apelidos, a gente se divertia muito com ele, dando risada, brincando um com o outro. Uma vez, em um jogo na Vila Belmiro, o Elano pegou a bola para bater uma falta, se concentrou, ajeitou com carinho, fez todo ritual, aquele semblante sério. Na hora que o juiz apitou o Nenê foi mais rápido e bateu. O Elano ficou bravo na hora, mas depois foi só risada. Todo mundo achou muito engraçado”, disse Diego, em entrevista ao “ge”, em 2017.

Virar a chave

Em meio ao atual cenário, a vitória tem um peso ainda maior para o Vasco. Além de uma eliminação ser apontada como trágica nos quesitos esportivos e financeiros, o time vem de uma atuação ruim contra o Fluminense e ainda não ganhou clássico na atual temporada, partidas consideradas testes “mais fortes” ao elenco.

O triunfo serve também para dar uma tranquilidade maior a um grupo que, em breve, começará o maior desafio de 2022, que é buscar o acesso à elite do futebol. Após o fracasso em 2021, o Cruz-Maltino vai iniciar a Série B ainda mais pressionado.

Fonte: Uol

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