Tchê Tchê é apresentado oficialmente pelo Vasco e faz revelação sobre camisa do Clube

Vasco da Gama apresenta Tchê Tchê de forma oficial e o volante faz revelação sobre o seu passado com a camisa do Clube.

Tchê Tchê é apresentado pelo Vasco
Tchê Tchê é apresentado pelo Vasco (Foto: João Guerra/ge)

O meia Tchê Tchê foi apresentado nesta terça-feira como reforço do Vasco para a temporada de 2025. O ex-Botafogo deu entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa e falou pela primeira vez como jogador do clube de São Januário.

Na apresentação, Tchê Tchê revelou que não é a primeira vez que ele veste a camisa oficial do Vasco. O meia disse que quando trocava de uniforme com algum jogador do clube após uma partida, usava a camisa porque a achava bonita.

– Tive outras consultas, outras oportunidades, mas foi uma escolha minha estar aqui. Eu escolhi vestir essa camiseta do Vasco. Acho que a gente colhe muito o que a gente planta. Acredito que as palavras têm muito poder. Em diversas vezes eu trocava uma camiseta depois de jogar contra o Vasco e vestia, porque eu achava muito bonita. E hoje estou muito contente de estar aqui. A família inteira está contente, meu pai, esposa e família inteira. O tamanho da camisa do Vasco fala por si só.

Considerado um jogador muito versátil pela direção do Vasco, Tchê Tchê disse que está habituado a trabalhar em mais de uma função.

— Só tenho uma semana ainda de clube, me sinto muito bem ambientado. Esperava isso, mas não esperava que fosse me sentir tão bem adaptado e bem recebido. Atuo em mais de uma função mesmo, mas isso eu deixo para o treinador definir. Chego disposto, feliz. Querendo aprender algo com os mais novos e os mais experientes. Espero que as coisas possam correr bem.

Mesmo disposto a ajudar em outras posições, Tchê Tchê deixou claro que prefere atuar no meio-campo.

— Sempre fui meio-campista. É assim que me vejo. Independente de qual for a função exercida, eu sou meio-campista. Claro que atuei em outras faixas do campo, mas é minha preferência jogar na faixa central. Vestir a camisa do Vasco é uma enorme alegria. Quando eu era pequeno, eu sonhava vestir camisas de grandes clubes. Estou muito feliz, vestir a camisa do Vasco é uma oportunidade gigantesca. Eu espero agarrá-la e demonstrar o que eu demonstrei durante os outros anos.

Tchê Tchê vestirá a camisa 3 no Vasco. Os motivos são vários, mas o principal é homenagear o jogador Odell Beckham Jr, campeão da NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos.

— Tem diversos motivos. Eu gosto de um atleta que joga futebol americano, o Odell Beckham Jr, que foi campeão com a 3 no SuperBowl pelo Los Angeles Rams (em fevereiro de 2022). Tem um amigo meu, o Eduardo, que estava no Botafogo. Ele jogava com a camisa 3 na Arábia Saudita. Conversei com ele antes, ele me deu a bênção dele. Também tem um lado de fé, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Poderia dar dez motivos, mas vou dar só três.

Veja outros trechos da entrevista coletiva

Característica de um jogador vencedor

— Não gosto muito de falar da minha pessoa. Não é timidez, mas eu deixo para as outras pessoas. Feliz de entrar aqui, a sala estar lotada. Tem um significado grande para mim. São as coisas que eu desejava quando era pequeno. Eu carrego comigo que detesto perder. Seja qualquer coisa. Seja num par ou ímpar, seja numa brincadeirinha dentro do campo. Entrou ali, tem que ser sério.

— Claro que vai ter um momento de descontração. Mas eu acho que perder não é uma opção. Claro que vai acontecer. No esporte de alto rendimento é normal, porque a gente tem que minimizar os erros para que a gente possa conquistar as vitórias. Eu acho que o principal é a cobrança interna ser maior do que a externa. Todos os dias a gente está aqui. Quando a gente entra no gramado, tem que ser sério, tem que ter disputa sadia, mas a gente tem que correr.

Parceria com o Jair

– A gente já se conhece de longa data. Jogamos juntos. Quando eu cheguei ao CT, por incrível que pareça, foi a primeira pessoa que eu vi. Eu saí cumprimentando o pessoal aqui e logo depois eu olhei para trás, e ele estava descendo do carro. Ele até brincou, falou que ia ia mostrar as instalações, me entrosar com o grupo. Na época do Galo, ele me ajudou bastante, eu tenho certeza que também ajudei ele. Então, vamos tentar juntos trazer alegrias para o torcedor.

Fama de campeão por onde passa

– O pessoal tem brincado um pouquinho, falando que tomara que eu traga a sorte, a mística de manter essa sequência de títulos. Não vejo como uma cobrança pesada, acho que é algo legal, né? Eu fico muito feliz por isso. Como eu já disse, não sou eu que faço as coisas sozinho, a gente tem um grupo muito qualificado, eu tenho certeza que a gente pode conquistar grandes coisas. Eu não estou falando nada da boca pra fora, muito menos para agradar ninguém. São simplesmente as coisas que eu vejo nesse período de uma semana de treinamento. Aqui no Vasco tem muita qualidade.

– Sobre os elencos, eu acho que tem que ter uma cobrança forte internamente, a gente sabe o que cansa é perder, quando se ganha fica mais fácil de corrigir certas coisas que não saem dentro dos e tal. Acho que o principal é ter muita competitividade e cobrança interna também porque, como eu disse, o elenco é muito qualificado. Eu acho que a gente vai conquistar grandes coisas. Tenho certeza que a gente vai conseguir dar alegria para todos.

Elenco do Vasco tem muita qualidade? Como imagina a parceria com Payet e Coutinho?

— Tem muita qualidade. É difícil eu falar se é o meio-campo mais qualificado que eu joguei, porque talvez eu não estaria diminuindo outro, tenho que enaltecer todos com quem joguei. O Payet eu sempre vi jogar na Europa, tudo que ele fez, todo o currículo. O Coutinho, apesar de ter a mesma idade que eu, é um cara que sempre admirei demais, até brinquei com ele sobre isso, eu era muito fã dele. Ele se mostrou até agora uma pessoa fantástica. Ele não fala muito, mas, quando a gente brinca com ele, ele brinca. Ele é uma pessoa humilde, dá para ver que tem princípios bem legais, são coisas que eu valorizo muito. E espero que essa união dê muito certo. Espero que da minha maneira eu possa agregar muita qualidade. Se tiver que correr para eles também, eu vou correr com toda a certeza. Então, acho que é isso que todos esperam, que toda essa união do grupo torne o grupo coeso e forte.

Início de pré-temporada e trabalho com Carille

– O contato foi muito bom, a gente tem treinado bastante, tem sido, como todo o início de temporada, um início difícil, porque muitas vezes a gente descansa não só o corpo, mas também a mente. A adaptação está sendo boa, a gente vai entender o que ele precisa ter de nós no campo, para que as coisas se formem perfeitas.

Ambiente e importância de uma liderança

– Sou um cara que procura interagir com todos. Na minha opinião, como clube, todos têm que ir juntos. Não adianta quem está no campo estar feliz, e o povo da cozinha estar triste por algum motivo. Essa é a visão que eu tenho. Acho que o Vasco, no ano passado, conseguiu, no meio do ano para o final, fazer um bom campeonato. Claro que a gente sabe que em todos os lugares tem pontos a serem corrigidos, mas acho que vem em uma crescente.

Pedrinho

– Ele é uma pessoa que já conhecia de fora do clube. Tenho um total respeito e admiração pela história e pelo significado dele para o clube, a gente sabe toda a história dele, sabe o quão ídolo ele é. Agora ele exerce essa outra função, como nosso presidente.

Fonte: Globo Esporte

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