Sonho acabou! Vasco tem permanência na Série B decretada
O Vasco da Gama sofreu diante do Vitória em São Januário e tem sua permanência da Série B para a temporada 2022.
Não adianta mais xingar, berrar, sofrer e se lamentar. O sonho acabou. Se a esperança de voltar à Primeira Divisão ainda estava viva em algum vascaíno, a matemática fez questão de enterrá-la nesta quarta-feira (10), em São Januário, com a goleada por 3 a 0 sofrida para o Vitória decretou a permanência do Vasco na Série B. Marcinho (duas vezes) e Thalisson Kelven fizeram os gols do jogo.
A três rodadas do fim do campeonato, não há mais nada que Fernando Diniz e companhia possam fazer para o Gigante — adormecido — da Colina voltar à elite. Os triunfos de Goiás, CRB e Guarani jogaram a última pá de cal nas chances de acesso, pois o Cruzmaltino só pode chegar a 56 pontos, dois a menos do que tem o Goiás, quarto colocado. Resta juntar os cacos e focar no planejamento para o ano que vem, já iniciado pela diretoria.
Os poucos torcedores que compareceram nas sociais de São Januário — único setor aberto para vascaínos — queriam mostrar apoio incondicional e confiança num milagre, mas a desilusão veio logo no primeiro minuto de jogo. Marcinho acertou uma bomba no ângulo, sem chances para Lucão, e colocou o Vitória em vantagem.
O gol no início murchou a torcida e os jogadores, que fizeram um primeiro tempo sem nenhuma inspiração. A melhor oportunidade de empatar foi num chute de longe de Andrey que passou rente à trave. O cenário só não ficou pior porque David perdeu uma chance cara a cara com Lucão.
Na etapa final, mais do mesmo. Sem gana e criatividade, só posse de bola inútil, o Vasco nem esteve perto de evitar a derrota. A arquibancada bem que tentou ajudar e voltou a cantar com forção. Não adiantou. Aos 23, Thalisson Kelven, de cabeça, fez o segundo do Leão. Aos 32, Marcinho converteu pênalti sofrido por David para fechar a goleada e o vexame crumaltino. Fim digno da Série B que fez o Vasco: uma vergonha, como a torcida fez questão de gritar após o término.
Fonte: O Dia
Alguém tinha ainda esperança???