Setor ofensivo do Vasco esbarra na falta de criatividade

Ataque do Vasco da Gama não vem conseguindo criar oportunidades de gol e, consequentemente, sofrendo com a escassez de bolas na rede.

Viña e Benítez em lance de Vasco x Palmeiras
Viña e Benítez em lance de Vasco x Palmeiras (Foto: André Durão)

No duelo entre os técnicos portugueses do Brasileirão, o Palmeiras de Abel Ferreira venceu o Vasco de Ricardo Sá Pinto, por 1 a 0, e manteve o viés de alta no Brasileirão. Com o gol solitário de Luiz Adriano, de pênalti, o time paulista engatou a terceira vitória seguida e agora aparece na zona de classificação à Libertadores. Em contraste, o Vasco completou oito rodadas sem vencer e está na zona de rebaixamento. Nesse período, são seis derrotas.

Na próxima rodada, o Vasco tenta respirar diante do Sport. O Palmeiras, por sua vez, terá o Fluminense pela frente, em um confronto na parte de cima da tabela.

A queda de braço entre os patrícios lusitanos teve um Vasco muito dedicado à marcação, mas com poucas alternativas ofensivas. A proposta de evitar as investidas palmeirenses pelas pontas deixou o time com as costas na parede e sem contra-ataque.

Benítez foi quem mais sofreu, sobretudo pela distância em relação à zona do campo na qual poderia ser mais decisivo. Talles Magno segue a sina de más apresentações. Uma finalização torta de fora da área na etapa final resumiu bem a atuação dele.

O primeiro tempo praticamente não foi digno de registro. O Palmeiras foi burocrático, num papel que trouxe monotonia a São Januário. Lance feio foi a chave de braço que Felipe Melo deu em Léo Matos, antes de uma falta ser lançada para a área do Vasco. O lance de jiu-jitsu foi ignorado pela arbitragem.

O enredo do segundo tempo foi diferente. Cano, que voltou a ser titular após se recuperar de lesão, até teve uma boa oportunidade para marcar, mas viu Weverton crescer para cima dele e abafar o chute. A atuação segura, inclusive, justifica a convocação para a seleção brasileira.

O Palmeiras, ao mesmo tempo, conseguiu mais mobilidade a ponto de fazer Fernando Miguel trabalhar em várias situações. O bote errado de Neto Moura em Lucas Lima gerou a penalidade que decidiu a partida. Do ponto de vista vascaíno, uma falta completamente evitável.

A crueldade da situação foi que Fernando Miguel chegou a defender a cobrança de Luiz Adriano, mas o atacante aproveitou o rebote.

A necessidade de empatar trouxe o Vasco mais para frente. O problema é que a criatividade não estava ao lado do time de Sá Pinto.

O fato de o Palmeiras ter ficado com um jogador a menos, já que Felipe Melo sofreu uma forte torção no tornozelo esquerdo, acabou não influenciando no placar.

Fonte: Agência O Globo

1 comentário
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    Sai técnico e entra técnico e o projeto de jogador TALES continua como titular absoluto.

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