Sem tática e no coração: o que não pode ser esquecido na virada sobre o Criciúma

O Vasco da Gama empolgou a torcida com a vitória de virada sobre o Criciúma, mas não passou longe de uma derrota trágica em casa.

Jorginho orientando o time durante o jogo contra o Criciúma
Jorginho orientando o time durante o jogo contra o Criciúma (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Foi uma virada emocionante, levou São Januário e os torcedores de todo os cantos à loucura. Acima de tudo, foi um resultado que encaminhou o acesso à Série B. Porém, preocupa o fato de que alguns detalhes, por causa da euforia pela virada, passaram despercebidos ou foram camuflados.

Não está tudo certo no que se viu do Vasco da Gama na Colina Histórica. Quem viu a partida sabe muito bem que a equipe vascaína passou muito perto de uma derrota em casa, que deixaria o Cruzmaltino ameaçado. No segundo tempo, o Criciúma teve duas chances claríssimas para marcar o segundo e terceiro gol.

Higor e Caio Dantas perderam os gols e muito obrigado por isso! Essas oportunidades surgiram quando estava 1×0 e, nessa altura, o Gigante estava totalmente exposto em campo. Já na volta do intervalo, Jorginho promoveu substituições ousadas, com Yuri Lara saindo para a entrada de Carlos Palacios, além de Bruno Tubarão na vaga de Léo Matos.

Com a última mudança citada, Figueiredo passou a exercer a função de lateral-direito, deixando o Vasco totalmente ofensivo, mas ao mesmo tempo exposto. Tamanho risco tão cedo, ainda com 45 minutos pela frente, mostra a falta de repertório do técnico do Cruzmaltino, que foi para o tudo ou nada tão cedo. Jogadas trabalhadas? Foi na base do abafa.

No fim das contas deu certo, tudo ótimo, mas por muito pouco não foi tudo por água a baixo, com o ‘toque’ de falta de qualidade do adversário. O intuito da crítica é mostrar que nem tudo foram flores no último sábado (22). Depois da partida, Jorginho recebeu elogios de torcedores nas redes sociais, então é necessário um contraponto visto que um futuro choque de realidade é possível, ainda mais caso o comandante fique para 2023.

Para não falar apenas do técnico, é preciso falar que o mesmo não tem as melhores opções no elenco, que foi muito mal montado por Carlos Brazil, uma aposta errada da gestão de Jorge Salgado. Vale pontuar também o caso de Paulo Bracks, com a SAF, que também não foi feliz nas últimas contratações para a temporada. O desempenho na temporada em si é um sinal de alerta para 2023, assim como ser dependente de um atleta de 42 anos, que, por sinal, merece todo respeito.

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3 comentários
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    Em todos os jogos o Vasco passou sufoco! O time é um bando largado dentro do campo! O que incomodava os times adversários era a torcida apaixonada! Não importava a posição na tabela, todos os times se mostravam mais organizado que o Vasco! Se quiser se manter na série A a barca deve ser grande! A maioria não tem condições de jogar a série A!!!!se deixar os mesmos dirigentes e esse tal “departamento de desempenho”contratar para o ano que vem estamos F……

  • Responder

    Gosto e respeito o Jorginho, mas o Edimar é o Léo matos São fraquissimos, todas as bolas deles são recuadas ora pro goleiro ora pros zagueiros chamando o adversário pra cima, o Marlon tem que jogar no meio junto com o Andrey e o Yuri ficar mais na frente da zaga

  • Responder

    Pura verdade, por isso quita feira não podemos irmos com muita sêde ao pote.

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