Sem ansiedade, Luan aguarda chance nos profissionais

No último domingo, Luan e a seleção brasileira sub-20 derrotaram a Argentina na final do Torneio Oito Nações, na África do Sul.

No Vasco há seis anos, o zagueiro capixaba Luan viveu um dos melhores momentos da sua vida. Isso porque o jogador conseguiu não só realizar, mas ir além do seu sonho de criança. No último domingo, Luan e a seleção brasileira sub-20 derrotaram a Argentina na final do Torneio Oito Nações, na África do Sul.

De volta ao Brasil após a conquista, o zagueiro de 19 anos comemorou o título sobre os ‘hermanos’ e o gol marcado na goleada por 4 a 0 sobre a seleção do Quênia, na fase classificatória do Torneio.

– Realizei um sonho de criança de chegar na seleção, marquei um gol e depois fui campeão em cima da Argentina. Estou muito feliz, mas tudo que alcancei ainda é pouco. Almejo muito mais. Espero ser lembrado mais vezes pelo professor. Agora é continuar trabalhando e pensar no meu dia a dia no Vasco – afirma.

Com duas camisas na bolsa, uma amarela e outra azul e sua medalha no peito, Luan desembarcou no Rio de Janeiro na noite da última segunda-feira. No dia seguinte, o jovem reencontrou seus companheiros de equipe e voltou a treinar nas categorias de base. Embora sua presença seja frequente nos treinos do elenco profissional, o prata da casa não se mostra ansioso por uma oportunidade no time de Cristovão Borges.

– Estou nos juniores fazendo a minha parte e uma chance no time profissional é um processo natural. Todo mundo quer uma oportunidade no time de cima, mas quando tiver que ser escalado, serei escalado. É só esperar. Agora só penso nos juniores. Temos OPG pela frente, Taça Belo Horizonte e assim vai – frisou Luan.

Na final do Torneio Oito Nações, um situação curiosa. Antes da decisão contra a Argentina, Luan e os demais atletas brasileiros combinaram de fazer a tradicional troca de camisas com o adversário, o que acabou não acontecendo. Chateados com o vice-campeonato, os jogadores da Argentina negaram a troca para os campeões.

– Combinamos com os argentinos antes de entrar em campo, mas o jogo ficou muito quente e não conseguimos trocar porque eles não queriam. O importante é que a camisa brasileira é a mais especial. Vou guardá-la com muito carinho, junto com a minha primeira camisa como profissional do Vasco. Gosto muito daqui, vivo isso, respiro isso e sonho todo dia com isso – comentou o capixaba de Vitória, que tem contrato firmado com o Gigante da Colina até junho de 2015 – finaliza.

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