Saída de jovens da base acende oposição do Vasco

A oposição do Vasco promete "fazer barulho" após ver o clube perder mais uma promessa das categorias.

Após ver o clube perder mais uma promessa das categorias de base sem um motivo aparentemente claro, a oposição do Vasco promete “fazer barulho”. Inconformada com as denúncias surgidas nos últimos dias por conselheiros do cruzmaltino, o grupo solicitou ao presidente do Conselho Deliberativo, Abílio Borges, a abertura de um inquérito para que se apure os fatos dos últimos meses.

Segundo Leonardo Gonçalves, presidente do grupo de oposição “Cruzada Vascaína” e conselheiro da cruzmaltino, está na hora dos poderes do clube tomarem uma atitude diante de tantos fatos obscuros nas categorias de base e tantas denúncias partidas de dentro do conselho.

“O que está se passando na base do Vasco é um absurdo. O clube não pode ficar assistindo esses jogadores deixando São Januário e não fazer nada. Já perdemos o Muralha (atualmente no Flamengo), o Leandro Motta (transferido para o Grêmio) e agora o Yago. Queremos saber os motivos destas saídas”, esbravejou Leonardo, acrescentando.

“Uns falam de dinheiro na mão de empresários e técnicos, outros de favorecimento para um atleta ou outro… Não queremos acusar ninguém, mas é preciso que o Conselho apure isto imediatamente. Tem alguma coisa errada aí. O nosso papel é esse: questionar e buscar o melhor para o Vasco”, afirmou o conselheiro da oposição e representante do grupo “Cruzada Vascaína”.

E a “briga” da oposição por esclarecimentos não se resume à crise interna das categorias de base. Na noite da última terça-feira, em reunião do Conselho Deliberativo, os representantes da oposição também entregaram uma carta ao presidente Abílio Borges pedindo esclarecimentos sobre a distribuição de ingressos para conselheiros da situação.

“Isso não é ilegal, mas é imoral. A distribuição de ingressos é uma prerrogativa do presidente, mas não podemos aceitar que isto aconteça enquanto os sócios passam por inúmeras dificuldades para comprar um bilhete para assistir ao jogo. E outra coisa: por que só os conselheiros da situação recebem tal benefício? Não queremos ingressos, mas queremos respeito com os sócios do Vasco”, justificou Leonardo Gonçalves.

Ainda na reunião da noite da última terça-feira, os conselheiros vascaínos aprovaram as contas dos anos de 2009 e 2010. Os membros da oposição ainda entregaram carta onde pressionam a atual diretoria a realizar os clássicos da reta final do Campeonato Brasileiro em São Januário.

Fonte: uol

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