Saiba os motivos que levaram as saídas de Pássaro e Diniz do Vasco
Entenda também quais serão os próximos passos do Vasco da Gama na reformulação no departamento de futebol para 2022.
O projeto de acesso à Série A fracassou e, pressionada, a diretoria do Vasco decidiu agir antes mesmo do término da Série B. Em uma tacada só, demitiu o técnico Fernando Diniz e o diretor-executivo Alexandre Pássaro. Mas afinal, qual foi a avaliação para deixar o clube? Quais foram os prós e contras e o que pesou na balança? O que os dirigentes estão projetando daqui para frente planejando a próxima temporada? O UOL Esporte traz alguns bastidores dos turbulentos dias vividos em São Januário.
Pássaro: bem avaliado, mas não soube “mudar a rota”
Foi a decisão mais difícil a ser tomada pela diretoria. O jovem dirigente foi muito bem avaliado em todo o aspecto administrativo de seu trabalho. Há uma unanimidade interna de que Pássaro profissionalizou o setor, o deixou mais funcional e organizado, além de também ter dado contribuições importantes na logística do centro de treinamento recém-construído.
Outro ponto muito elogiado foi na questão de contratos. Com os jogadores profissionais, por exemplo, costurou os vínculos de modo a não onerar os cofres do clube e criou cláusulas para não gerar dívidas futuras a quem não for aproveitado na próxima temporada. Cenário totalmente diferente do que o próprio Pássaro encontrou quando chegou ao Vasco, com o Cruzmaltino ainda tendo que arcar com pendências financeiras de atletas que já haviam saído.
Em relação às promessas da base, Pássaro criou um padrão de contrato de modo a resguardar o clube em futuras negociações, algo que o Cruzmaltino não possuía e era feito de maneira aleatória, tendo já acumulado prejuízos ou lucros menores do que poderiam ter sido alcançados.
Os pontos negativos e que pesaram na decisão de seu desligamento foram basicamente na montagem do elenco e, principalmente, na “teimosia” em não “mudar a rota” mesmo com a equipe dando sinais desde o Campeonato Carioca de que não decolaria. O Botafogo, por exemplo, serviu de exemplo internamente de um clube que soube mudar essa rota no decorrer da temporada.
Quando as chances matemáticas de acesso se encerraram e sua demissão passou a ser pedida por dirigentes, opositores, conselheiros e a maior parte da torcida, o clima ficou insustentável. A avaliação interna foi a de que a quase unanimidade a favor de sua saída faria Pássaro não ter tranquilidade para exercer seu trabalho. No entanto, o profissional sai pela porta da frente.
Diniz: derrotas acachapantes foram determinantes
Há um consenso de que a parcela de Fernando Diniz no fracasso do projeto de acesso à Série A foi pequeno, uma vez que o treinador assumiu a equipe na 24ª rodada. No entanto, o que foi crucial e pesou para a não continuidade do técnico no comando do time foram os últimos resultados vexatórios que cessaram de vez as chances matemáticas de subir.
Com atuações “indignas”, na avaliação interna, foram 11 gols sofridos nas últimas quatro derrotas, sendo três em São Januário.
A permanência de Fernando Diniz estaria condicionada a uma luta ao menos até a última rodada pelo acesso, mas a queda de rendimento foi brusca e foi preponderante para a demissão.
Ontem, o treinador fez questão de convocar uma entrevista coletiva para se despedir do clube, dos torcedores, agradecer e avaliar os motivos do insucesso no objetivo do acesso:
“Eu não tenho proposta para o ano que vem. Trabalhar no Vasco é sempre uma possibilidade, por isso vim para cá. O problema não é o modelo de jogo, o elenco, se fosse o problema do elenco, a gente não teria evoluído na minha chegada. No elenco, você avalia na formação dele. É sempre um risco quando você forma um elenco, pode dar certo ou errado. O tempo sempre ajuda. Agora, foi o primeiro momento de oscilação, foi grande, mas só aconteceu agora. A gente esbarra muito no modelo de jogo. O conhecimento é muito maior do que técnico e tático, você conhece o elenco no dia a dia”.
E agora? Clube está definindo a nova estrutura do departamento de futebol
Sem Alexandre Pássaro e Fernando Diniz, o Vasco agora está em processo de definição do novo organograma do departamento de futebol. O mais provável é que além de um diretor-executivo, o clube tenha uma espécie de CEO. A tendência também é a de que se tenha um vice-presidente de Futebol, pasta que está vaga desde que Jorge Salgado assumiu a presidência. Nome ventilado, Carlos Roberto Osório não assumirá o cargo e seguirá como vice-presidente Geral tocando assuntos institucionais, da CBF e federações. Com a nova estrutura definida, somente então o Cruzmaltino avaliará o próximo treinador do time.
Ontem (12), o Vasco divulgou em suas plataformas um pronunciamento em vídeo de Jorge Salgado fazendo um balanço do fracasso futebolístico, das decisões tomadas e já projetando o futuro.
“Vamos começar uma reestruturação no departamento de futebol. Já estamos contatando pessoas para ver quem entra e quem sai. Isso será feito até o final do campeonato e começo das férias dos jogadores. Haverá profunda reformulação. Os resultados não aconteceram apesar dos esforços e empenho de Pássaro, Diniz e jogadores. Assim que a gente tiver os nomes, imediatamente faremos a comunicação à torcida”, declarou Salgado em um trecho do vídeo.
Fonte: UOL Esporte
Primeiro erro grave. Insistir com os mesmos jogadores que não jogavan nada(jogo após jogo) Matos, Graça, Ernando, Zeca, M. Gabriel(esse então fraquíssimo) Morato(esse também horrível) Léo Jabá (fominha terrível fraco) Andrei, B. Gomes, MT(decepção) Juninho(decepção) e G. Pec, todos fracos e sem sangue.
Não davam as mesmas oportunidades para os outros.
Segundo, era nítido a divisão entre os jogadores(panelinha pura) um grupo dis antigos e amiguinhos, outro grupo dos mais jovens e dos estrangeiros. Aí os jogadores não passavam a bola (preferiam perder) em especial seu M. Gabriel, seu Morato, seu Léo Jabá e seu Pec. Não lançavam nunca pro Cano(por ciúmes ou inveja) queriam ser destaque, ao invés de jogarem coletivamente.
Terceiro, a interferência direta dos empresários , forçando escalação dos seus patrimônios.
Técnicos sem padrão de jogo e uma diretoria golpista que só pensava na administração e nos retornos dos seus valores. Omissão total do presidente não eleito , uma bagunça pura. Resultado só não foi pior(rebaixamento para a C) porque teve sorte, empenho do Cano, Nenê, Castan(ficou sobregarregado e contundido) do Vanderlei que salvou muito(depois passou a falhar um pouco)
Temos de fazer uma reformulação forte pra não passarmos vergonha novamente chega .