Sábado cheio de incertezas! Sócios do Vasco voltam a escolher presidente em eleição com 2 candidatos
Com apenas 2 candidatos, os sócios do Vasco da Gama voltam novamente neste sábado para escolher o novo presidente.
Uma semana após a votação em São Januário, depois de muita confusão e ações judiciais aos montes, o Vasco tem nova eleição neste sábado, desta vez totalmente online. Apenas dois dos cinco candidatos iniciais estão na disputa: Jorge Salgado (Sempre Vasco) e Julio Brant (Sempre Vasco) – Alexandre Campello, Luiz Roberto Leven Siano e Sérgio Frias renunciaram ao pleito virtual. Está marcada para acontecer das 9h às 22h, mas será que chegará ao fim? Se chegar, o resultado da mesma terá validade? O vascaíno começa mais um sábado cheio de incertezas.
É sabido que o candidato Luiz Roberto Leven Siano, o mais votado no pleito presencial, tenta, por intermédio de um recurso, reverter no Superior Tribunal de Justiça (STJ) decisão que tirou a validade do resultado obtido no fim de semana e, consequentemente, anular a eleição online marcada para este 14 de novembro. Na sexta, Leven entrou no mesmo STJ com um mandado de segurança a fim de impedir que esta acontecesse.
Em entrevista ao ge na noite de sexta-feira, Leven afirmou que a eleição deste sábado será “perda de tempo” e de que o pleito pode ser interrompido a qualquer momento.
Sérgio Frias (Aqui é Vasco) também considera que Leven foi eleito. Atual presidente do Vasco, Alexandre Campello (Rumo Certo) retirou a candidatura para “dar isenção ao processo”.
A votação neste sábado será exclusivamente online, entre 9h e 22h. A Eleja Online vai conduzir o processo. A empresa é a mesma que realizou a Assembleia Geral Extraordinária, que referendou as diretas no Vasco. O prazo final para o sócio se cadastrar se encerrou na manhã desta sexta. A sede do Calabouço terá posto com totens caso o sócio precise de um local para acessar a internet para votar. É importante destacar: não haverá cadastramento no local.
No fim da noite de sexta-feira, menos de 12 horas antes do início da eleição online, o presidente da Assembleia Geral Extraordinária, Faués Cherene Jassus, o Mussa, um dos grandes protagonistas do polêmico processo eleitoral vascaíno, emitiu nota falando em “votação história e imune à fraudes”.
No final desta noite, o presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faués Cherene Jassus, o Mussa, enviou nota oficial aos associados. Confiram nas imagens anexadas a esta postagem. #gevas pic.twitter.com/8qzCEFZPac
— Fred Gomes (@fredgomes1985) November 14, 2020
Minutos depois de Mussa, o vice da mesma Assembleia Geral, Alcides Martins, também fez seu comunicado. Em 13 tópicos, fez inúmeras críticas a Mussa e disse que o pleito marcado para sábado não será imparcial.
Minutos depois de Mussa, presidente da Assembleia Geral do Vasco, manifestar-se em nota, o vice da mesma AG, Alcides Martins, também fez seu comunicado. Em 13 tópicos, fez inúmeras críticas a Mussa e disse que o pleito marcado para amanhã (sábado) não será imparcial. Veja. #gevas pic.twitter.com/cuuuFGr6Rx
— Fred Gomes (@fredgomes1985) November 14, 2020
Aliás, para se protegerem de eventuais manobras, as duas chapas remanescentes nas eleições presidenciais fecharam com empresas para auditar o resultado do pleito. A Mais Vasco, cujo candidato é Jorge Salgado, contratou a “The Perfect Link”, enquanto a Sempre Vasco de Julio Brant terá a auditoria da Oksi.
A eleição que começou com cinco candidatos hoje conta apenas com dois, Jorge Salgado e Julio Brant. Seja qual for o vencedor neste sábado, novos capítulos do processo eleitoral do Vasco virão pela frente, numa eleição que já saiu dos tribunais cariocas direto para Brasília, nas instâncias superiores do judiciário brasileiro.
Relembre o que aconteceu nos últimos dias
Nesta sexta-feira, Leven Siano (Somamos) entrou com mandado de segurança para evitar a eleição neste sábado. Candidato mais votado no sábado passado, em pleito presencial, em São Januário, ele entende que deve ser reconhecido o presidente do clube. Ainda na sexta, recorreu ao Supremo Tribunal Federal com uma reclamação constitucional, porém a ministra Cármen Lúcia não deu seguimento ao processo.
A polêmica teve início na noite da sexta-feira (6/11) da semana passada, quando a Justiça determinou que a eleição do Vasco acontecesse na manhã do dia seguinte, sábado (7/11). O pleito teve início às 9h55 e tinha previsão de terminar às 22h. Porém, no começo da noite, uma decisão do presidente do STJ, Humberto Martins, mandou suspender a votação.
Mesmo com a decisão do STJ, a mesa diretora da Assembleia Geral decidiu prosseguir o pleito. Pouco depois das 22h, quando ainda havia sócios na fila para votar, as luzes de São Januário foram apagadas e a votação encerrada. As urnas, em um primeiro momento, foram lacradas. Porém, a mesa diretora da Assembleia Geral não achou lugar para deixá-las e resolveu fazer a contagem às 2h.
Nesse momento, apenas apoiadores dos candidatos Leven Siano e Sérgio Frias continuavam na sede. Os correligionários de Alexandre Campello, Jorge Salgado e Julio Brant já tinham ido embora, assim como os três candidatos. Leven Siano foi o mais votado.
Fonte: Globo Esporte
Para acabar com essa pouca vergonha e livrar o Vasco dessa corja de políticos sem palavra,os sócios deveriam exigir em troca do seu voto a hipoteca do patrimônio pessoal dos candidatos em favor do Vasco,afim de cumprir com as falsas promessas,a vaidade e a roubalheira ,pois são todos devotos de Santa Rita,um vai outro fica e o dinheiro desaparece, aumenta o clone de processos, adversário ganhando títulos e o Vasco na luta para ficar na primeira divisão, é esse futuro que no espera, melhor sorte Vasco , você merece.