Rodrigo Caetano fala sobre seu trabalho

A vida de Rodrigo Caetano à frente do futebol do Vasco não é nada fácil. É jogador chegando, saindo, empresários tentando emplacar clientes em São Januário. Diariamente cerca de 15 atletas são oferecidos ao dirigente, que tem de avaliar se são boas oportunidades de negócios para o clube.

— São entre 10 e 15 jogadores oferecidos por dia. Os caras loucos para fazer negócio — brincou Rodrigo Caetano, que logo depois anunciou a ida de Caíque para o Avaí, ainda como parte do negócio da contratação do lateral-esquerdo Julinho.

Apesar do Campeonato Brasileiro estar em andamento e a Copa Sul-Americana por começar, o torcedor vascaínos só quer saber da Copa Libertadores do ano que vem. No entanto, o dirigente disse que o planejamento para a competição não começa agora.

—Estamos fazendo ajustes no elenco. Temos que tocar o Brasileiro e a Sul-Americana. Estamos procurando algumas peças de reposição. Mais para o fim do ano, outubro ou novembro, talvez, vamos ver a capacidade de investimento do clube — afirmou Caetano, de 41 anos, e que como jogador defendeu equipes, como Juventude e Mogi Mirim.

O dirigente sabe que a vaga na maior competição sul-americana traz pressão, mas também vantagens na hora de negociar com os jogadores pela visibilidade.

— É uma grande vantagem agora, já que temos um apelo maior pela vaga na Taça Libertadores da América. Só nós e o Santos. Temos que ter muita cautela para saber quais dessas peças servirão.

Fonte: extra on line