Rodrigo Caetano falou sobre seus desafios à frente ao Fluminense

Diretor do Fluminense, Rodrigo Caetano falou sobre seus desafios à frente do Tricolor.

Em entrevista ao site oficial do Fluminense, Rodrigo Caetano falou sobre seus desafios à frente do Tricolor. A função de gestor, como chegou nela, inspirações, categorias de base, elenco, Libertadores e etc. Conheça mais sobre o homem forte do futebol do clube:

Na sua chegada, você falou que a função de um gestor do futebol vai muito além de formar elenco. Poderia falar um pouco mais sobre isso?

Rodrigo Caetano – Qualifico como gestão de pessoas. Além disso, você tem que administrar orçamento, participar do planejamento estratégico do clube ou implementá-lo, fazer o link entre comissão técnica e atletas na alta cúpula, é uma gama de atribuições. Assim que cheguei, fiz um estudo grande do Estatuto do Fluminense e fizemos algumas reuniões para que eu estivesse integrado o mais rápido possível.

Para quem não conhece o seu histórico, conte como chegou na função.

Rodrigo Caetano – Fui atleta profissional durante 13 anos e desde sempre vislumbrava a necessidade de agilidade na tomada de decisão. Ainda peguei os clubes numa relação um tanto quanto amadora. Tínhamos um supervisor sem alçada para tomada de decisão e um dirigente considerado amador. A instituição da Lei Pelé trouxe a necessidade dessa agilidade, de conhecimento de mercado e legislação, profissionalização. E isso valorizou a figura do executivo e de todo o seu staff.

Você se inspira em alguém?

Rodrigo Caetano – É difícil até falar porque a visibilidade do cargo vem aumentando nos últimos anos. É um fato novo. Mas tivemos precursores e certamente o Paulo Angioni iniciou isso com a gestão de parcerias (no Palmeiras).

E como é a relação do diretor com o vice de Futebol? Onde começa e termina os limites de cada um

Rodrigo Caetano – A função do vice é muito clara. É um cargo estratégico, que estabelece as diretrizes. A questão operacional, técnica, é do executivo. Ele existe para que leve o maior número de elementos para a tomada de decisão em conjunto.

Quais os principais desafios da função?

Rodrigo Caetano – O maior desafio é fazer bem a gestão de pessoal, pois são pessoas com as mais diferentes formações, atletas, comissão técnica e outros tantos funcionários. É número representativo embaixo do seu guarda-chuva. Você faz com que todos se sintam motivados, importantes. É um desafio e tanto, principalmente num meio como o futebol, que mexe com a vaidade, a exposição de mídia.

Falando das categorias base, como continuar revelando talentos?

Rodrigo Caetano – A história mostra que o Fluminense é um dos clubes que mais revelaram até hoje, tem um Centro de Treinamento específico para isso. A expectativa é boa. O número de atletas da base no time profissional é considerável. Acho que isso tem que acontecer naturalmente, sem imposição, com muito cuidado para que as etapas possam ser cumpridas e o atleta chegue no profissional com condições de aproveitamento. Temos bons profissionais. O desafio é integrar bem.

E como manter a prata da casa por mais tempo no clube?

Rodrigo Caetano – Fazendo uma boa gestão dos contratos. Claro que as dificuldades dos clubes existem, mas caminhamos para que o grande valor permaneça, porque as receitas vêm aumentando e a tendência é que cada vez menos você dependa de verba extraordinária.

E o que fazer com os jogadores que não podem, em dado momento, ser aproveitados no time principal?

Rodrigo Caetano – Esse gargalo não pode existir. Você tem que ter uma rede de profissionais para alimentar outros clubes com esses jogadores. O exemplo mais recente é o Wellington Nem, que saiu e foi a revelação do Campeonato Brasileiro. É um exemplo que deve ser seguido.

Como será a sua participação na implantação e futura gestão do CT profissional?

Rodrigo Caetano – Espero poder participar ativamente. Sei que é um desejo do presidente Peter Siemsen e da patrocinadora, e tenho muito esperança de que esta ferramenta esteja à disposição o mais rápido possível, porque hoje o clube já dispõe de bons profissionais, e o CT irá elevá-lo a outro patamar.

Para encerrar, o clube participa mais uma vez da Copa Libertadores. É a quarta participação em torneios internacionais nos últimos cinco anos. Essa experiência ajuda?

Rodrigo Caetano – Aumenta muito nossas chances. Estar presente de forma constante na competição aumenta a probabilidade de vitórias, não resta a menor dúvida. O próprio elenco adquire essa experiência e o clube é mais respeitado como instituição. Esta primeira fase não é fácil, temos que nos classificar bem para ter benefício na fase seguinte. Mas a Libertadores está cada vez mais difícil, pois todos os clubes estão se preparando para vencê-la, principalmente os brasileiros.

site oficial do fluminense

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