Roberto Dinamite sobre festa da CBF “foi tudo muito mal feito”
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite considera que a festa da CBF foi tudo muito mal feita.
O episódio do convite que não foi feito ao presidente Roberto Dinamite só não foi pior do que a festa organizada pela entidade máxima do futebol brasileiro. Para o dirigente, sobrou amadorismo na organização da premiação do Brasileiro, como também incompetência na falha ‘gritante’ de deixar de fora o Vasco da cerimônia de possível entrega da taça de campeão do país.
— Foi tudo muito mal feito. Os caras não sabiam quem tinha vencido o prêmio. Deixaram até o governador de São Paulo (Geraldo Alckmin) sem saber o que fazer. Foi uma desinformação total — criticou Dinamite, que preferiu não acreditar em retaliação o caso da falha no convite à diretoria vascaína.
— Não foi o Rodrigo (Paiva, diretor de comunicações da CBF) que ligou, fui eu que liguei para ele. ‘Ah, mas foi problema da empresa no envio dos convites’… A festa era da CBF. Foi muita incompetência. Um absurdo — disse o presidente.
Sobre a festa, que assistiu pela TV, Dinamite lamentou que o nível da cerimônia tenha ‘fugido completamente’ da qualidade do Brasileiro.
— Foi uma coisa até amadora. Como é que vão entregar o prêmio do Dedé (‘Craque da Galera’) e ele está lá dando entrevista no programa? Não foi legal — disse.
Outro comportamento extracampo
Dinamite já tinha se manifesta sobre a indicação de Andrés Sanchez para diretor de seleções da CBF. Ontem, dia seguinte à festa da CBF, ele criticou a condução da cerimônia pela entidade.
— Parece que só o Corinthians jogou o campeonato, contra ele mesmo. Na festa, levam artistas que já se manifestaram como corintiano. A festa era do Brasileiro — pontuou o presidente, que fez ainda uma mea-culpa da atuação política do Vasco.
— Mas isso é bom para aprender, ficar mais ligado a essas coisas extracampo. Não é só botar um time bom em campo — afirmou ele.
Ao mesmo tempo que pediu maior qualificação dos árbitros, como responsabilidade ‘dos organizadores’, Dinamite ainda defendeu o direito dos clubes se manifestarem ‘sem medo’.
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