Roberto Dinamite fala sobre ser ídolo e Presidente

Roberto Dinamite festejou o fato de ser o "primeiro presidente ex-jogador campeão da Copa do Brasil".

E se o Vasco vencer Brasileiro e Sul-Americana após já ter faturado a Copa do Brasil? O time que fez seu pior início de temporada carioca pode ganhar simbolicamente vaga para a Libertadores por três torneios -algo que gera dúvida na CBF e na Conmebol.

O homem  que guiou em campo essa recuperação ainda se recupera de AVE (acidente vascular encefálico), mas quem apostou em Ricardo Gomes é outro ex-atleta que pode fazer mais história.

Roberto Dinamite festejou o fato de ser o “primeiro presidente ex-jogador campeão da Copa do Brasil” e pode repetir a façanha no Brasileiro.

“É trabalho, não foi feito nas coxas. Queremos e podemos mais”, disse o bem-sucedido presidente-ídolo, 57.

“Posso ser referência para Rogério, Marcos, Zico e outros jogadores serem representantes de seus clubes.

O ex-jogador passa por vários processos no futebol, é um profissional de dentro do segmento, pode dar contribuição, como Platini [na Uefa].”

Dinamite aponta assim para uma possível ascensão de ex-boleiros até na CBF.

“Não tenho nada contra o Ricardo Teixeira, mas tudo passa por processo de mudança. Podemos ter uma administração muito boa, transparente, positiva. Fui jogador, ídolo, torcedor e presidente. E tem sido gratificante.”

Com experiência na política, o dirigente diz só pensar agora no Vasco, mas entende que uma boa gestão num clube pode levar à confederação.

“O processo político passa muito por articulação. Hoje não há base, nada formado. Primeiro penso em fazer tudo pelo Vasco, e as outras coisas estão em um segundo plano. Não passa pela cabeça agora [concorrer à CBF], mas isso é fruto do que se faz.”

Líder, o Vasco pode obter algo que só o Cruzeiro de 2003 conseguiu -conquistar Brasileiro e Copa do Brasil no mesmo ano. E tem ainda chave acessível na Sul-Americana. Pega o boliviano Aurora.

Este ano pode ser ainda mais frutífero do que 2000, o auge da era Eurico Miranda.

A reconstrução passou pela valorização da marca Vasco, a chegada de reforços, como Diego Souza, melhorias na estrutura e a volta do ídolo Juninho -o novo é Dedé.

Após anos sem ceder atletas para a seleção, o Vasco tem três convocados: Dedé, Diego Souza e Rômulo.

“Chegamos em janeiro de 2009, com a fatídica Série B, redução de receitas, só oito atletas profissionais ligados ao elenco. Foi um trabalho em muitas áreas e muita gente, organização financeira, recuperação de São Januário, várias ações”, diz Rodrigo Caetano, diretor de futebol.

Caetano admite que o Vasco ainda tem muito o que melhorar em termos estruturais.

“Há projeto de campo anexo a São Januário. Temos que melhorar as divisões de base, podemos fazer um CT digno se tivermos a cessão [de uma área na zona oeste do Rio].”

O sucesso vascaíno pode inspirar e ajudar terceiros.

Pelo regulamento do Brasileiro, se o Vasco ficar entre os primeiros, outro herda a vaga. Mas, se o Vasco vencer a Sul-Americana, não está claro ainda quem ficaria com a vaga dada por esse torneio.

Do folha de são paulo

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