Ricardo Graça fala sobre Luxemburgo, Talles e discussão com Marí
O zagueiro do Vasco, Ricardo Graça, elogiou Vanderlei Luxemburgo e Talles, e revelou detalhes da discussão com Pablo Marí.
Está no ar o episódio 25 do podcast GE Vasco! O programa recebe o zagueiro Ricardo Graça, que não economizou elogios ao técnico Vanderlei Luxemburgo e ao atacante Talles. Ele ainda revelou os bastidores da discussão com Pablo Marí, entre muitos outros assuntos.
Ricardo contou que não sabia como seria a reação de Vanderlei Luxemburgo ao assumir o comando do time, que na ocasião ocupava a lanterna do Brasileirão. O zagueiro ficou positivamente surpreso com a convivência com o técnico.
– Não conhecia o Vanderlei, só de história, pessoal dizendo que ele dá esporro. Quando você começa a trabalhar com o cara, você vê que ele não é esse bronco. Se tiver que explodir, ele vai explodir, como eu posso explodir, todo mundo pode. Mas é um cara que chegou para mudar para melhor. Ele toma a frente de tudo, desde que chegou, para a gente não se preocupar com nada, só com jogar.
Aos 22 anos, Ricardo Graça consegue ser experiente ao lado de Talles, de 17. A ascensão fulminante do atacante em São Januário ainda impressiona o zagueiro.
– É um cara muito humilde, muito inocente. É diferente, um craque de bola, ele e o Paulinho são totalmente fora da curva. Ele vai ser um fenômeno brasileiro, nível de Seleção mesmo.
Após o empate por 4 a 4 entre Vasco e Flamengo, na semana passada, chamou atenção a cena em que Ricardo empurra o zagueiro rubro-negro Pablo Marí logo após o apito final. O vascaíno revelou que os dois conversaram ainda dentro do gramado do Maracanã.
– Acabou o jogo, o Vanderlei falou para a gente ir na torcida. Eu estava indo. Só vi o tapa do Ribamar e ele correndo. Na hora que ele correu, o Ribamar estava de costas. Eu não fui para bater ou machucar. Se fosse para machucar, eu dava um soco. Eu só empurrei. Quando acabou isso, ali na beira do campo, se pegar a entrevista do Bruno Henrique, ali atrás estamos eu e Pablo conversando e nos abraçando. Eu pedi desculpa para ele e falei: “Pô, você ia bater no Ribamar de costas”. Ele: “Não eu só ia falar com ele”.
O zagueiro ainda aborda diversos outros temas. Ele revela que quase parou de jogar na adolescência, fala da forma como o grupo lida com atrasos salariais, cita o sonho de defender a seleção olímpica e elege o jogador mais difícil de marcar e o mais chato de enfrentar.
Globo Esporte