Réu Vasco é insolvente com má administração financeira diz ação
A expectativa é de que hoje saia decisão favorável à liberação da verba, cerca de R$ 8 milhões.
A diretoria garantiu a Daniel Freitas que parte do dinheiro sai hoje para quitar as dívidas com os funcionários. E graças à ação do Sindicato dos Clubes do Rio, o Sindeclubes, que colocou mais uma vez o Vasco como réu na Justiça do Trabalho. Sem as certidões negativas para receber a verba de R$ 16 milhões da estatal Eletrobrás — há um reajuste automático anual —, o clube depende novamente da sentença do Tribunal Regional do Trabalho.
A primeira ação do Sindeclubes já foi negada. A expectativa é de que hoje saia decisão favorável à liberação da verba — cerca de R$ 8 milhões.
— É dinheiro que vai para pensões alimentícias, aluguel, coisas simples. Está brabo, todos reclamam até o último fio de cabelo — disse José Pinheiro, presidente do Sindeclubes, que representa 400 funcionários no Vasco.
Do pagamento, dependem não só os funcionários, que recebem menos, como atletas das categorias de base e membros da comissão técnica. A verba é destinada ao Sindicato, que repassa às contas próprias de cada funcionário. A prática é semelhante ao antigo acordo entre Flamengo e Petrobras.
Na ação, o Sindeclubes alega que os funcionários “não têm culpa da má administração financeira do empregador”, diz um trecho da ação de 2010, que é a mesma usada para liberação da receita este ano.
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