Relembre a indisciplinada passagem de Dedé pelo Fluminense

Dedé defendeu o Fluminense e nem de longe passava a ideia de que se tornaria um zagueiro de Seleção Brasileira.

Dedé tem o Fluminense pela frente às 19h30 deste domingo, no Engenhão. Maior ídolo do Vasco na atualidade, o zagueiro já esteve do outro lado. Sim, entre 2006 e 07, Dedé defendeu o Flu e nem de longe passava a ideia de que se tornaria um zagueiro de Seleção Brasileira. Por faltas e sumiços, foi dispensado logo depois de chegar entre os oito da Copa São Paulo com a equipe tricolor.

“Ele chegava atrasado e só pedia desculpas”, conta ao Terra o treinador Anthoni Santoro, hoje nos juvenis do Botafogo, mas que dirigiu Dedé pelos juniores do Fluminense. As saudades da casa em Volta Redonda explicam as faltas e quase sempre falaram mais alto, o que abreviou a passagem de Dedé pelas Laranjeiras.

Reserva na maior parte do tempo, Dedé era visto como um jogador de potencial, mas que precisava se adaptar melhor ao extracampo. “Foi o primeiro clube dele saindo da cidade natal, é um caso de adaptação. Quando ele voltava da folga, na segunda-feira, não chegava nunca na hora. Eu dizia, quem tem perna curta sai de casa mais cedo”, fala o treinador.

Responsável pela contratação de Dedé em 2006, Marcelo Teixeira lembra também que Dedé já chegou a um elenco montado. Hoje gerente de futebol do Flu, ele era responsável pela base quando o hoje ídolo vascaíno chegou. “Ele nos enfrentou e se destacou bastante, adorei o jogador e levamos para o Fluminense. Mas haviam vários zagueiros, ele não teve muitas chances e foi se desmotivando, estava sempre atrasado ou faltava”.

A razão para o banco de reservas

Sandro, o principal zagueiro da época e grande promessa do Fluminense, não vingou e tenta recomeçar a carreira pelo Figueirense, em 2012. Outro nome que fazia sucesso na zaga tricolor é Digão, reserva dos profissionais. Anthoni Santoro lembra que, pelas indisciplinas, era difícil dar chance a Dedé.

“Uma vez ele pediu liberação para tirar uma identidade para a Copa São Paulo e sumiu por cinco dias. Ele tinha a evoluir, mas isso é um fator formativo. Apesar disso, ele sempre foi tranquilo, gente boa e dedicado nos treinamentos. Mas ficar fora de casa e suportar essa pressão aos 18 anos é uma coisa que nem homens grandes muitas vezes conseguem”.

No último ano, Dedé chegou a falar sobre a passagem pelo Flu em entrevista coletiva. “Fui prejudicado pela minha imaturidade na época. Era criado com minha mãe, tinha um pouco de medo de sair de casa. Passava a semana em Xerém (no CT da base do Fluminense), e sempre que ia pra minha terra (Volta Redonda), não queria voltar”.

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