Relembre duelos entre Vasco e Corinthians

Verdadeiras máquinas de jogar futebol no fim da década de 90, Vasco e Corinthians duelaram pelo mundo há 11 anos.

Verdadeiras máquinas de jogar futebol no fim da década de 90, Vasco e Corinthians duelaram pelo mundo há 11 anos, na maior das decisões deste clássico marcado para domingo – que, se ainda não oferece troféu, ao menos define a liderança do Campeonato Brasileiro em sua 27ª rodada.

Com jogadores de alto nível, os clubes foram soberanos no Brasileirão daqueles anos, com o Timão sendo bicampeão em 1998/99 e os cariocas levando em 1997 e 2000. Além disso, o time da Colina faturou a Copa Libertadores de 1998 e a Copa Mercosul de 2000 – sem falar em Estaduais para ambos os lados.

Mas também, pudera. Dos 22 jogadores que foram titulares na noite de 14 de janeiro de 2000, no empate que deu o título mundial ao Corinthians, nada menos que 11 atletas disputariam ao menos uma Copa do Mundo até o fim da carreira.

No lado corintiano, Dida (1998, 2002 e 2006), Vampeta (2002), Freddy Rincón (1990, 1994, 1998), Ricardinho (2002), Edílson (2002) e Luizão (2002). Pelo Vasco, Mauro Galvão (1990), Gilberto (2006 e 2010), Juninho Pernambucano (2006), Romário (1990 e 1994) e Edmundo (1998). Além de Viola (1994), que entrou durante a prorrogação da finalíssima.

Decisão que, mesmo com tantos craques, terminou sem nenhum gol marcado, em decisão por pênatis, que o Timão venceu após Edmundo isolar a última cobrança vascaína.

De lá para cá, muita coisa mudou nos clubes que um dia duelaram pelo título mais importante do planeta – que os rivais, porém, insistem em minimizá-lo a um torneio de verão, apesar de ter sido organizado pela Fifa.

Com altos e baixos durante todos esses anos, poucos foram os encontros marcantes. Na penúltima rodada do Brasileirão de 2007, a vitória do Vasco por 1 a 0 no Pacaembu, com gol de Alan Kardec, foi decisiva para o rebaixamento do clube paulista, que seria sacramentado com um empate contra o Grêmio, na última rodada.

Dois anos depois, o Timão se vingou. Com Ronaldo em alta e dois empates (1 a 1 no Maracanã e 0 a 0 no Pacaembu), o Corinthians se classificou para a final da Copa do Brasil, na última decisão entre os clubes.

Agora, a briga é pela ponta do Brasileiro. Mas a vontade tem de ser a mesma de uma final de Mundial.

Com a palavra: Odvan
Ex-zagueiro do vasco, time pelo qual atuou entre 1997 e 2000

“Criamos várias chances, mas não tivemos a felicidade de vencer. Foi um dos times mais fortes, se não o mais, que joguei. Era um grupo muito respeitado, tinha entrosamento. Esse respeito está voltando. Comparar com o elenco de hoje é complicado, tínhamos um timaço, com Edmundo e Romário. O Corinthians não ficava atrás. Mas sabíamos que tínhamos condições de ganhar. Não demos chances. Mas faltou o gol da vitória.”

Com a palavra: Edu Gaspar
Volante reserva em 2000, hoje é gerente de futebol do corinthians

“Sem dúvida, aquela foi uma grande decisão. Essa também tem cara, nas não se compara, pois tem muito campeonato pela frente. Foi um jogo importante na minha carreira. O clube tinha o melhor meio-campo da história recente e eu os tinha como espelho. Recém-formado, lembro da preleção do Osvaldo, do Maracanã lotado, do pênalti que bati. E da comemoração, claro, que foi o mais gostoso (risos).”

FICHA TÉCNICA
VASCO 0 (3) X (4) 0 CORINTHIANS

Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 14 de janeiro de 2000, sexta-feira
Horário: 20 horas (de Brasília)
Árbitro: Dick Jol (Holanda)
Assistentes: Jens Larsen (Dinamarca) e Fernando Cresci (Uruguai)
Público: 73.000 pagantes
Cartões amarelos: Felipe, Amaral, Paulo Miranda e Edmundo (Vasco); Rincón, Adílson, Índio e Luizão (Corinthians)

Pênaltis: VASCO: Romário, Alex Oliveira e Viola converteram; Gilberto e Edmundo desperdiçaram; CORINTHIANS: Rincón, Fernando Baiano, Luizão e Edu converteram; Marcelinho Carioca despediçou

VASCO: Helton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Felipe (Alex Oliveira, aos 12 do primeiro tempo da prorrogação), Ramón (Donizete, aos 7 do segundo tempo da prorrogação) e Juninho (Viola, aos 6 do primeiro tempo da prorrogação); Romário e Edmundo
Técnico: Antônio Lopes

CORINTHIANS: Dida, Índio, Fábio Luciano, Adílson e Kleber; Vampeta (Gilmar Fubá, antes do início da prorrogação), Rincón, Marcelinho Carioca e Ricardinho (Edu, no intervalo); Edílson (Fernando Baiano, aos 8 do segundo tempo da prorrogação) e Luizão
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Fonte: lancenet

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