Ramon Lima analisa empate do Vasco contra o Nova Iguaçu; veja a entrevista coletiva
O técnico Ramon Lima analisou a atuação do Vasco da Gama diante do Nova Iguaçu e admitiu queda de desempenho no 2º tempo.
Em sua estreia no Carioca, o Vasco chegou a abrir o placar contra o Nova Iguaçu, mas cedeu o empate no segundo tempo, neste sábado, em São Januário. Ao fim do jogo, o técnico Ramon Lima analisou o desempenho da equipe.
– Realmente é contexto difícil por tempo trabalho, a gente começou no dia 27. O Nova Iguaçu começou antes. O que a gente sabia é que sofreria no segundo tempo, principalmente na parte física, que condiciona o técnico e o tático. A gente perdeu um pouco de pressão na frente e o Nova Iguaçu conseguiu empurrar a gente para trás. Mas ainda conseguimos competir com o Nova Iguaçu, o gol saiu em bola parada. Com todo contexto adverso, os meninos competiram – disse Ramon, em entrevista coletiva.
Ramon Lima é técnico do Sub-20 e ganhou a responsabilidade de levar a campo um time formado, em sua maioria, por jogadores das categorias de base e atletas que retornaram de empréstimo. Este grupo teve férias reduzidas e iniciou as atividades no último dia 27 de dezembro.
Entre os atletas que voltaram de empréstimo, estavam Zé Gabriel, Serginho e De Lucca. Para Ramon, a participação desses jogadores foi fundamental para dar equilíbrio ao time repleto de jovens.
– Estamos com elenco enxuto, a experiência deles é importante. O Jp e o Lucas Eduardo, o último jogo deles foi em outubro, estão há três meses sem jogar. Estava no planejamento que eles teriam pouca minutagem. Então fizemos isso (usar Zé Gabriel, De Lucca e Serginho) também para dar minutagem para eles – afirmou.
O grupo principal e o técnico Carille, contratado para esta temporada, assumem a disputa da competição a partir da quarta rodada, contra o Madureira, em Manaus. Por enquanto, a equipe realiza pré-temporada.
O Vasco volta a campo na próxima quinta-feira, quando enfrentará o Bangu, em São Januário.
Veja outras respostas do treinador
Esquema de jogo
– Contra o Volta Redonda, faltou um pouco de profundidade para a equipe. O Jp e o Lucas ainda sem ritmo, normal. Optei por colocar o Bruno Lopes, que trabalhou comigo. Fiz uma dupla de ataque, a gente fez uma análise que teria espaço nas costas. Fizemos essa dupla para tentar aproveitar essa fragilidade que vimos na linha do Nova Iguaçu.
Bruno Lopes
– Normal, é passo a passo. Conversei com o Fábio, eles vão ter que passar por isso, não tem jeito. Para ser experiente, tem que tentar. Ele ficou ansioso em alguns lances, competiu o tempo todo. Quando errou, não parava. Correu até onde suportou. É questão de tempo mesmo, e experiência. Quanto mais jogos ele fizer, a tendência é ele evoluir
Maxsuell Alegria
– É um menino que se dedicou, que competiu até onde aguentou, ele pediu pra sair depois ali naquele final, mas acho que lutou muito, cara, ele batalhou, foi importante em algumas transições. É um garoto ainda, nascido em 2004 e acho que ajudou muito a equipe coletivamente.
Atuação do GB
– Eu acho o GB um grande jogador, um jogador muito técnico. Tem um perfil muito raro porque é um cara alto e técnico, ele combina bem. Hoje ele teve a função em alguns momentos de vir como um falso 10, flutuando por dentro quando o Bruno atacava as costas. Ele tem melhorado muito a intensidade dele. Também é um cara que correu no segundo tempo e sentiu um pouco o ritmo, a gente perdeu um pouquinho a pressão ali na primeira linha. É uma joia que o clube tem que olhar com carinho porque tem potencial. É dar tempo ao tempo para esses meninos evoluírem. A ideia é essa nesses jogos. O mais importante é evoluir sem perder, porque quando perde a confiança vai para baixo. A gente não comemora o empate, poderia ter ganho, faz parte do futebol. Mas é importante evoluir sem perder.
Fonte: Globo Esporte