Ramon ex-Vasco pode servir de moeda de troca e reforçar o Flamengo
Júnior Cesar, titular de Joel Santana no ano passado interessa ao Atlético-MG, mas pode ir para o Parque São Jorge, como moeda de troca.
O lateral-esquerdo Ramon, ex-Vasco e atualmente no Corinthians, pode ser o novo camisa 6 do Flamengo. Embora tenha a intenção de negociar Junior Cesar, a diretoria rubro-negra não quer abrir outra lacuna no elenco. O titular de Joel Santana no ano passado interessa ao Atlético-MG, mas pode ir para o Parque São Jorge, como moeda de troca.
“Existe o interesse de um clube, mas não posso liberar o jogador e ficar só com um, dois jogadores na posição. Estou conversando com a minha comissão técnica”, disse o diretor executivo Zinho.
Na quarta-feira, Magal treinou entre os titulares, e Junior Cesar, no time reserva. O outro jogador da posição é Rodrigo Alvim, que só não foi embora ainda por falta de clubes interessados, principalmente por causa do seu alto salário no Flamengo — R$ 80 mil.
Segundo Zinho, o Rubro-Negro está muito próximo de contratar um zagueiro. O nome seria Thiago Medeiros, eleito o melhor da posição no Estadual. O empresário do atleta, Reinaldo Pitta, não confirmou a negociação, mas deu a entender que o acerto está próximo.
“Hoje (quarta), não posso declarar nada sobre o assunto. Talvez amanhã. Senão eu ajudo você e me atrapalho”, disse o agente.
Outros nomes estão em pauta, como o de Rafael Donato. O jogador está no Bahia, mas pertence ao Audax, da Série B carioca. Ele foi oferecido ao Flamengo e virou plano B, caso a negociação com Thiago Medeiros não tenha um final feliz. Além deles, a intenção é trazer um jogador renomado.
“Estamos bem perto. São dois nomes. Um mais consagrado, que é mais difícil. O mercado não tem essa fartura toda, e quando você acha alguém, é muito caro. Não vou fazer nenhuma loucura que o o clube não possa honrar o compromisso”, afirmou Zinho.
O diretor executivo promete pés no chão. Para ele, o jogador tem que aceitar a proposta do Flamengo também por acreditar na grandeza do clube, e não só por dinheiro. Apesar do trabalho árduo para trazer caras novas, Zinho enaltece a força do atual grupo: “O nosso maior reforço seria o elenco voltar a jogar o que pode. Se os nossos jogadores não estivessem aqui, com certeza estaríamos atrás deles”.
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