Rafael Paiva analisa empate do Vasco contra o Bragantino; veja a entrevista coletiva

Rafael Paiva analisou o desempenho do Vasco da Gama e lamentou bastante o empate sofrido no fim da partida.

Rafael Paiva em entrevista coletiva
Rafael Paiva em entrevista coletiva (Foto: Leandro Amorim/Vasco)

O Vasco empatou com o Bragantino em São Januário, nesta noite de sábado, pela 21ª rodada – foi o quarto jogo sem vitória do time de São Januário, três deles pelo Brasileiro. Os gols vascaínos foram marcados por GB e Adson – o Massa Bruta fez com Jhon Jhon e Helinho, no final da partida.

O resultado manteve o Vasco na 11ª colocação, a dois pontos do Bragantino, o 10º colocado. Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Fluminense, sábado, no estádio Nilton Santos, às 21h30. Mas antes tem duelo importante pela Copa do Brasil. Vai encarar o Atlético-GO. Na primeira partida, empate por 1 a 1 em Goiânia.

O técnico do Vasco, Rafael Paiva, lamentou bastante o empate sofrido no fim do jogo.

– Foi uma vitória que escapou no finalzinho. Tomar o gol aos 43 minutos nos deixou muito frustrados. Fizemos excelente segundo tempo, na minha opinião. A gente conseguiu dominar o Red Bull no segundo tempo, criamos chances. Tivemos bola na trave e realmente a gente tomou gol que a gente não estava esperando, porque estávamos com bom controle do jogo na maior parte do segundo tempo, principalmente. Até no primeiro tempo, depois que levamos o gol. A gente conseguiu ficar com a bola, conseguiu fazer o que a gente trabalha, o que a gente gostaria de evoluir. A gente não conseguiu mostrar nos últimos jogos. Tivemos uma sequência de quatro jogos fora, o que é muito pesado. Jogo a cada três dias é muito pesado. A gente precisa zelar pela saúde dos jogadores também. Alguns estavam no limite físico, já não estavam conseguindo mais performar da forma que eles performam. A gente fez algumas mudanças para tentar deixar o time mais saudável no jogo. E dar oportunidade. Mostrar a força do grupo, dos meninos que entraram, do GB, que a gente já conhecia. A gente tem que trabalhar com o grupo todo. Temos um grupo qualificado e eles deram resposta hoje, apesar do empate no final – comentou o treinador.

Ex-técnico dos juniores, Paiva elogiou bastante a primeira partida como titular de GB. Ele foi autor do primeiro gol do Vasco e apostou no sucesso do jogador de 19 anos.

– GB é mais um atleta da base extremamente talentoso. É um jogador de estatura, as pessoas acham que ele é um 9, mas ele tem muita qualidade para jogar flutuando. A gente acredita que ele é um 9 e um 10, tem capacidade para jogar fora da área. Temos o Vegetti na posição, que é unanimidade, mas a gente sabe que ele pode render ali também. Foi importantíssimo estrear com gol. Vai dar alegria ao Vasco, temos de ter paciência com as oscilações que são normais – disse Paiva.

Mais da coletiva de Rafael Paiva

Lamentação

– A gente controlou o jogo e não ganhamos. Contra o Atlético-GO, empatamos no fim com eles melhores. Isso mostra como o futebol brasileiro é competitivo. Me senti motivado. Não pressionado. Hoje demos uma resposta de como podemos jogar, ficar com a bola, machucar o adversário. Jogamos em alto nível. Esse é o sentimento que fica. Vamos respeitar o Atlético-GO, mas estamos concentrados para o jogo e para buscar a classificação.

Vaias a Léo Pelé

– Temos total confiança no Leo e em todos os nossos zagueiros. Aqui a pressão é grande. Toda a hora temos de demonstrar o motivo de estarmos aqui. Ele não tomou uma boa decisão no lance do gol, isso faz parte. Mas ele fez um bom jogo. Estamos juntos com todos os jogadores. A atitude do Vegetti de não pegar a faixa de capitão mostra isso. Se tivéssemos ganho o jogo, não estaríamos falando da falha do Leo. O grupo está unido.

Coutinho em evolução

– Coutinho é muito talentoso, demostra ser acima da média em todos os treinos. Estamos condicionando ele, que demonstra estar evoluindo fisicamente. Ele está ficando cada vez mais pronto. É ter paciência. Ele está motivado e feliz. Tenho certeza de que em alguns jogos vamos ver a melhor versão dele aqui.

Payet

– Acho que foi o jogo em que ele melhor se sentiu em campo. A gente tinha expectativa de 45 minutos, mas ele pediu para jogar mais. E realmente ele jogou muito bem hoje, o segundo tempo dele foi muito bom. A gente vê ele mais leve, mais participativo em todas as fases do jogo. Hoje ele ajudou a defender, várias vezes fez cobertura dos volantes que passaram a linha dele. E ele está feliz, consigo vê-lo feliz em campo, torcendo e vibrando no banco. Essa é a versão do Payet que a gente quer. Acho que a gente está no caminho. A vinda do Coutinho contribuiu muito para ele estar mais feliz também, ter um jogador desses com ele. Acho que estamos no caminho. Infelizmente a vitória não veio hoje. As coisas vão começar a melhorar, inclusive com ele entregando a parte física, vai entregar muito mais para a gente.

Críticas

– A pressão da torcida é boa para manter a gente no melhor nível. É assim que vejo. A torcida tem o direito de cobrar, às vezes acho que exagera um pouco. Mas não dá para se acomodar aqui, a gente se adapta. Cobro isso internamente. Sei que temos elenco para brigar. Queremos estar mais longe do Z-4. Aí, estamos na zona da Sul-Americana, e a torcida quer a Libertadores. É assim.

Arbitragem

No último jogo a gente cobrou do VAR lá no Atlético-GO, nosso auxiliar foi expulso do jogo. Às vezes é muito complicado da gente reclamar, a gente é punido. A gente fala, cobra, sim, mas sempre ficamos no limite de tomar algum tipo de punição que possa prejudicar o Vasco.

Jogadas pela direita

– Adson é um jogador que flutua muito. Gosta de ficar entre as linhas, busca a bola com o volante. Ele foge bem do adversário, falo que ele tem dribles de fuga. Quando ele faz isso para dentro, libera espaço para o Puma. Quando o Adson está bem, a equipe vai bem. É um termômetro. Espero que ele continue com essa regularidade. Cobro dele de estar mais perto do gol.

Reforços

– A gente reflete muito sobre jogadores e sobre o mercado, a gente sabe que essa movimentação é importante. A gente busca o que o mercado tem de melhor. Negociação nunca é simples, é complexa sempre. Mas primeiro temos que potencializar o grupo que a gente tem. Acho que tem muita qualidade no Vasco. A gente conversa sempre, mas deixo essa parte de negociação para a diretoria. Lógico que a gente está sempre analisando, refletindo, vendo, mas a responsabilidade é do Marcelo, do Pedrinho. O que posso contribuir é desenvolver o que a gente já tem. E esperançoso para chegar jogadores. Vão agregar muito, mas também trabalhar com a base, que é importante. Não tirar espaços de promessas que a gente tem também. Mas a gente ainda tem tempo para ver o que vai acontecer.

– Eu acho que vai muito do nível de jogador que a gente quer. Jogador qualificado em qualquer posição será bem-vindo. Não só na zaga. O que a gente coloca na balança é o quanto a gente já tem um parecido ou já tem na base. Em todas as posições a gente nunca fecha (os olhos). Se vier para somar, qualificar o grupo, será muito bem-vindo.

Assista à entrevista

Entrevista coletiva de Rafael Paiva (Fonte: Vasco TV)

Fonte: Globo Esporte

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