Radialista e vascaíno Áureo Ameno morre aos 92 anos; Vasco lamenta
Aos 92 anos, o jornalista Áureo Ameno, ilustre vascaíno, morreu neste sábado devido a complicações em tratamento renal.

O jornalista esportivo Áureo Ameno morreu neste sábado (11), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte foi complicações decorrentes de um tratamento renal. Ele estava internado no Hospital São Lucas, na Gávea, zona sul da capital fluminense.
Considerado uma das grandes referências da mídia esportiva nacional, Áureo Ameno teve uma carreira marcada pela paixão ao futebol e pelo profundo conhecimento sobre o esporte. Com uma trajetória que atravessou décadas, ele atuou em rádios, jornais e na televisão, sendo lembrado pela elegância, precisão e carisma com que cobria o futebol brasileiro.
O Vasco da Gama, Clube com o qual Áureo Ameno manteve uma forte ligação ao longo da carreira, lamentou publicamente sua morte. Em nota oficial, o time exaltou o jornalista como “vascaíno apaixonado” e “figura emblemática da imprensa esportiva”, destacando que sua voz ficará para sempre na memória da torcida.
Durante sua carreira, Áureo escreveu diversas crônicas sobre o Vasco e atuou como setorista do Clube em coberturas de campeonatos nacionais e internacionais. Seu trabalho foi fundamental para registrar capítulos importantes da história do time, sempre com olhar crítico, sensível e respeitoso.
Criação do bairro Vasco da Gama
Além de sua reconhecida trajetória no jornalismo, Áureo Ameno também teve uma atuação marcante na vida pública como vereador do Rio de Janeiro. Durante seu mandato, destacou-se pela defesa de pautas ligadas à identidade cultural e histórica da cidade, sendo o autor do projeto de lei que criou oficialmente o bairro Vasco da Gama, desmembrado de São Cristóvão.
A iniciativa, que homenageia o tradicional clube carioca e sua forte ligação com a região do estádio de São Januário, consolidou um reconhecimento simbólico e territorial da importância do time e de sua torcida para a história da cidade.
A morte de Áureo Ameno representa uma grande perda para o jornalismo esportivo e para o universo do futebol. Sua trajetória inspira gerações de comunicadores e deixa um legado de amor ao esporte, ética profissional e respeito ao torcedor.