Protesto de VPs não deve ter impacto nos contratos finais do Vasco com 777 Partners

A carta de protesto dos VPs do Vasco não deve ter impacto no formato final dos contratos do Clube com a 777 Partners.

Reunião entre executivos da 777 e dirigentes do Vasco
Reunião entre executivos da 777 e dirigentes do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/ Vasco)

A diretoria do Vasco já finaliza os últimos detalhes dos contratos para venda da sua SAF ao fundo 777 Partners. A carta de protesto de seis vice-presidentes do clube, que pedem maior acesso a informações dos acordos, não terá impacto no formato final. A tendência é de que os documentos finais sejam submetidos aos sócios até julho.

O Vasco negociava com a 777 desde os últimos meses do ano passado: os acordos preliminares para venda da SAF já previam boa parte dos termos da negociação. O fundo de Miami comprometeu investir R$ 700 milhões e pagar as dívidas do clube em troca de 70% da SAF vascaína.

A partir desses termos preliminares, a diretoria vascaína aprofundou o trabalho e já chegou a sete contratos entre as partes para as transferências de direitos. É possível que exista ainda mais um contrato. O detalhamento ainda pode levar a elaboração de mais um acordo entre clube e fundo.

Os seis vices do Vasco, Vitor Roma (marketing), Horácio Jr (Responsabilidade Social e História), Fabio Nogueira (Patrimônio), Marcel Kaskus (Esportes Olímpicos e Paraolímpicos), Maurício Corrêa (Relações Públicas) e Rafael Cobo (Médico) elaboraram uma carta em que pedem mais detalhes sobre os acordos: alegam que o clube fica em posição “frágil” pela falta de participação deles para falar sobre suas áreas. Entre os temas que gostaria de discutir estão direitos de sócios, licenciamento de marca e instalações físicas de São Januário.

Houve incômodo das duas partes com a divulgação da carta. O objetivo do grupo de vices era levar o documento para o presidente do Vasco, Jorge Salgado. Entre quem negocia o contrato, o vazamento da carta foi visto como uma confirmação de que os vices não deveriam ter acesso a documentos sigilosos.

Os vices entendem que tiveram avanços para acessar a parte das informações do acordo. O objetivo é entender, por exemplo, como funcionaria o espaço e a infraestrutura atual do Vasco, delimitando o que fica com a SAF e o que é da associação.

Na cúpula do clube, no entanto, o entendimento é de que isso está bem definido no contrato. O Vasco associação será menor, com estrutura enxuta de funcionários, e uma receita própria para ser autossustentável. Mas não haverá excessos, já que o fim do clube é a gestão do futebol dentro da SAF.

Também há a certeza de que o uso da estrutura de São Januário também está bem delimitada e foi discutido dentro do clube. Outro ponto é que esportes como remo, que fundou o clube, estão claro que ficarão com a associação.

No caso de São Januário, o estádio continua com a associação, mas com uma cessão por 25 anos para a SAF. O preço de aluguel definido é de R$ 1 milhão.

Portanto, a carta não deve ter influência nos contratos finais que serão levados à aprovação do Conselho Deliberativo e de sócios.

Fonte: Uol

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