Pressão por jogo decisivo não assusta o Vasco

Torcida empolgada, liderança, jogadores na seleção, ingressos esgotados e possibilidade de abrir até cinco pontos na liderança. O Vasco é só felicidade, mas a pressão de estar no topo da tabela pode ser mais do que sorrisos. Até porque quando não se faz um bom trabalho, a situação pode ser ruim, tanto no futebol, como em qualquer empresa.

— O chefe é tranquilo, reconhece quando estou bem, mas quando acontece algo, ele cobra em busca da qualidade –— disse o operador de máquinas Edemir Aparecido de Souza, de 47 anos, que acompanhava o treino vascaíno e sabe que o caldeirão ferver pode ser muito bom ou muito ruim. para os dois lados:

— A pressão pode ser boa ou ruim, mas o objetivo é um só. Ser campeão — concluiu o torcedor.

O lateral-direito Fágner prefere encarar a partida contra o Corinthians como uma final de campeonato. Confiante, ele ressalva que até mesmo as vitórias podem trazer pontos positivos e negativos.

— Lado negativo sempre tem. O positivo é abrir cinco pontos e dar tranquilidade ao time. Aí que vem o ponto negativo. Porque não pode ser muito tranquilo para não relaxar e deixar de fazer o que estamos fazendo — disse o jogador, que completou 100 jogos no último domingo, contra o Cruzeiro.

Os torcedores não estão confiantes à toa. Esses “operários” vascaínos sabem como trabalhar muito bem. Já que além da liderança tem o quarto melhor ataque, a terceira defesa menos vazada do Brasileirão, além de ser o time que menos perdeu ( ao lado de Flamengo e Palmeiras).

Fonte: extra on line