União Rondonópolis justifica venda do mando de campo contra o Vasco

Partida entre Vasco da Gama e União Rondonópolis, pela primeira fase da Copa do Brasil, será disputada no Espírito Santo.

Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo
Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo

O presidente do União Rondonópolis, Reydner Souza, explicou nesta terça-feira os motivos que levaram o clube a vender o mando de campo do jogo da Copa do Brasil contra o Vasco. A partida está marcada para terça-feira (18), às 20h30 (De MT), no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo.

Em entrevista concedida com exclusividade ao ge, o mandatário justificou a venda.

– Não estamos com salários atrasados. O União irá utilizar esse recurso para arcar com as suas despesas, como a folha de pagamento que vencerá no mês que vem. Foi muito importante fazer isso. Com certeza, eu tomei a melhor decisão.

Em nota publicada, o clube informou que o jogo foi vendido por R$ 700 mil reais, montante que será pago em duas parcelas de R$ 350 mil, além de todas as despesas pagas como a logística, alimentação e hospedagem da delegação até a cidade de Cariacica (ES).

A nota ainda informa que o clube enfrenta dificuldades financeiras desde 2024, e sofreu na justiça cerca de 15 ações trabalhistas. Reydner explica:

– O torcedor pode criticar agora, mas vai entender lá na frente. Eu tenho que agir com responsabilidade, independente de qualquer situação. Não vai resolver os problemas do União.Temos acordo em todas as ações trabalhistas. (Sem a venda do mando de campo) Iria atrasar a segunda parcela. Nós vamos ter tranquilidade para terminar o calendário profissional – disse o mandatário.

“Dói no meu coração também, não fazer esse grande jogo, na cidade que eu amo, mas hoje o futebol é dinheiro, é recurso e eu não tenho como fazer de outro jeito”

Sobre a possibilidade de mandar o jogo para a Arena Pantanal em Cuiabá, o presidente nem cogitou a possibilidade. Ele justifica que grandes clubes do futebol brasileiro também se utilizam dessa prática.

– Nós tivemos sondagens para vender a partida para Brasília e para Uberlândia também. Tivemos propostas, inclusive, de ordem financeira maior, mas nós procuramos a solidez do negócio. Nós procuramos um grupo que está acostumado a fazer isso, que tinha o respaldo do Vasco, porque o Vasco precisava autorizar, a Federação do Rio de Janeiro e a Federação do Espírito Santo, também. Então, nós buscamos o que era melhor para o União, em todo momento – Falou Reydner.

Perguntado sobre a capacidade do estádio Luthero Lopes para receber uma partida com a expectativa de grande presença de público, ele explicou, ainda, a tentativa de manter o jogo em Rondonópolis. Em jogos da Copa do Brasil o visitante tem direito a 40% da renda, e a despesa do jogo é por conta do clube mandante.

– Eu não tentei buscar o aumento do público. A questão mais importante era o valor do ingresso. Se a gente vendesse o ingresso a R$ 150, iria ter problema. Então toda conta que eu tentei fazer, não fechou. Eu abriria mão de boa parte dessa receita para fazer o jogo em Rondonópolis. Eu tentei buscar parcerias com a iniciativa privada para colocar patrocínio para ver se a gente arrecadava em torno de 300 mil, mais uns 200 mil de bilheteria.

Fonte: Globo Esporte

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