Prass começa a ganhar fama de bom pegador de pênalti
Neste domingo, Prass defendeu uma cobrança no segundo tempo quando o jogo com o Figueirense ainda estava 1 a 0 para o Vasco – a partida terminou empata em 1 a 1 .
Titular do gol vascaíno desde 2009, campeão da Série B e da Copa do Brasil como capitão, Fernando Prass convivia cercado de críticas quanto ao seu aproveitamento nos pênaltis. Por mais que ao longo do tempo tenha se tornado uma unanimidade no clube – não há no elenco nem na base algum goleiro promissor -, vez por outra ele se deparava com ponderações a respeito da sua performance debaixo dos paus.
Este ano, porém, parece que a questão ligada aos pênaltis vai ficando de lado. Neste domingo, Prass defendeu uma cobrança no segundo tempo quando o jogo com o Figueirense ainda estava 1 a 0 para o Vasco – a partida terminou empata em 1 a 1 . E não foi uma defesa simples. O chute de Júlio César foi no alto, com violência. E ele, de mão trocada, espalmou.
“Dizem que pênalti bem batido é aquele que entra. Ele (Júlio César) bateu bem. Mas fui lá e fiz defesa”, disse o goleiro cruzmaltino, que desta vez apenas comemorou o feito.
Na estreia do Brasileirão , Prass defendera também a cobrança de Marcelo Moreno , do Grêmio , em São Januário. Os donos da casa venceram por 2 a 1 . Na ocasião, o goleiro não escondeu a irritação quando foi perguntado se a defesa foi apenas sorte.
“Me irrita quando alguém fala alguma coisa descabida. Tipo: ‘Ah, o cara telegrafou (a cobrança)!’. Ué, qual o sintoma que ele usaria para telegrafar? Inclinação do corpo? Olhou para o lado que cobraria? Depois que acontece é fácil falar. Mas é muito complicado provar isso”, resmungou Prass
ig