Por que tão mal? Veja os ‘7 pecados’ do Vasco na péssima campanha na Série B

Não é novidade que o Vasco da Gama tem decepcionado na Série B. Porém, o que ainda é motivo de muita discussão são os motivos para tal. Técnico? Elenco? Outra coisa? Para começar, já se foram dois comandantes nessa Série B, e nenhum deles conseguiu fazer a equipe vascaína jogar bem.

Elenco? Há quem acredite que o Vasco tem o melhor da competição, o que não se concretiza em campo. Pode ser um misto das duas coisa e um toque importante de erro da diretoria nas contratações. Pensando nos motivos, o site Lancenet fez uma lista com os ‘sete pecados’ do Gigante na segunda divisão.

A lista começa pelo estilo de jogo, apostando na posse de bola. Embora entenda-se que o Vasco, por sua grandeza, precisa se sobressair sobre os adversários, essa estratégia não tem rendido bem. O Gigante tem a terceira melhor média de posse de bola (média de 52,09% por jogo, de acordo com o site Footstats), mas, não tem se convertido em resultado na maioria das vezes, sendo que ocupa apenas a nona posição.

O próximo ponto nem precisa dizer muita coisa. Com constantes falhas, a defesa tem sido uma dor de cabeça para os vascaínos, sendo, inclusive, a quarta piro da competição, com 27 gols sofridos em 23 jogos. Outro problema vascaíno é a falta de intensidade da equipe, o que é uma exigência da Série B, além fragilidade na questão física. Uma coisa interliga a outra e fica evidente a ausência dos fatores nas partidas do Vasco.

Como se não bastasse, a equipe vascaína tem mostrado falta de concentração nos jogos, com direito a erros infantis, destaque para o sistema defensivo, muitos que custaram pontos preciosos. As atuações ruins, situação na tabela e a pressão que é consequência disso geram, em algumas ocasiões, o destempero psicológico de jogadores ao longo da competição, ocasionando em expulsões.

Para se ter uma noção, o Cruzmaltino já teve cinco cartões vermelhos, implicando em estratégias para os determinados confrontos. Além disso, a equipe vascaína é um visitante inofensivo até então, o quarto pior da Série B. Foram somente nove pontos conquistados longe de São Januário, o que precisa melhorar se quiser o acesso.

Por último, e não menos importante, fica o desequilíbrio do elenco. Depois de um bom desempenho a princípio, ainda no Estadual, o elenco montado tem mostrado algumas deficiências em alguns setores, se agravando com o passar do tempo. O diagnóstico, atualmente, é de que é necessário reforçar mais de uma posição.