Pedrinho explica motivos do Vasco para jogar no Nilton Santos

Presidente do Vasco da Gama, Pedrinho descarta briga por mudar jogo para o Nilton Santos e cita desejo de atuar em São Januário.

Pedrinho, presidente do Vasco
Pedrinho, presidente do Vasco ( Foto: Lucas Figueiredo/Getty Images)

A escolha do Vasco em mandar no Estádio Nilton Santos o primeiro jogo contra o Flamengo neste sábado, pela semifinal do Campeonato Carioca, segue tema de discussão. Pedrinho comentou o assunto e disse que não se trata de “birra”, nem “arrumar briga”.

Em entrevista ao “TNT Sports”, o presidente do Vasco explicou que jogar no Maracanã faria com que sua equipe se sentisse visitante, já que o estádio é administrado pelo Flamengo.

“Quando a gente joga como mandante no Maracanã contra o Flamengo, a gente só tem a nomenclatura de mandante, a gente não exerce nenhum processo de mandante”, afirmou Pedrinho.

– A gente tem um número de assentos de visitantes, vaga de estacionamento de visitante, vestiário de visitante. E o Flamengo, como visitante, tem os processos de visitante. E a minha equipe se sente visitante num jogo de mandante. O único ponto é que meus jogadores precisam sentir que são mandantes do jogo. Não é birra, não é arrumar briga – completou.

Pedrinho prosseguiu afirmando que a decisão não se baseou numa possível vantagem que o Vasco poderia obter jogando no Nilton Santos ou algo do tipo.

– Em nenhum momento foi colocado “vou jogar no Engenhão porque acho que diminuo qualquer tipo de diferença sobre o Flamengo” que as pessoas estão colocando. “Ah estão apequenando o Vasco”. Pelo contrário. A minha posição não está apequenando o Vasco. Pelo contrário, estou dando representatividade à instituição. Porque o Vasco, desde que eu entrei e assumi, não vai acatar decisões, ele vai participar das decisões – explicou o presidente do Vasco.

– Quero ter uma relação ótima com o Flamengo, Fluminense, Botafogo, com a Ferj, CBF. A gente precisa de diálogo, não briga. Como não teve diálogo, eu precisava de um local para jogar. E aí a gente solicitou o Botafogo. Quando a gente mandou o ofício para a Ferj e isso foi divulgado, já era tarde para qualquer tipo de outra situação porque a decisão já estava tomada – concluiu.

Maioria do elenco concordou

Ainda na entrevista, Pedrinho revelou que houve uma consulta ao grupo de jogadores antes de solicitar jogar no gramado sintético do Nilton Santos. E que não houve unanimidade, mas “a maioria” concordou com a decisão da diretoria.

– Quando a gente solicita (ao Botafogo), a gente tem uma consulta técnica. Não é uma decisão só administrativa. A gente está falando de um gramado diferente. Como tem uma decisão administrativa, mas uma interferência técnica, a gente tem que consultar os atletas. E a maioria, grande massa, decidiu pelo Engenhão.

Uma semana antes, Philippe Coutinho, um dos principais jogadores do elenco do Vasco, participou de uma manifestação coletiva de jogadores que se posicionaram contra o uso de grama artificial no futebol brasileiro.

“Quero jogar em São Januário”

O Campeonato Carioca prevê no regulamento que os clássicos tenham torcida meio a meio, e por isso o Vasco não cogitou enfrentar o Flamengo em São Januário. Mas Pedrinho adiantou na entrevista que vai bater o pé para jogar em seu estádio no Brasileirão – normalmente os jogos contra o Flamengo são levados ao Maracanã ou outro local.

– Obviamente que isso é um regulamento da Ferj, de ter torcida meio a meio, então já estava pré-estabelecido que não ia jogar em São Januário porque não tem como dividir meio a meio São Januário. Mas para o Brasileiro, e eu já falei com o meu CEO, Carlos Amodeo, é um desejo meu jogar na minha casa – revelou ele.

– O Vasco tem estádio e o Vasco recebe grandes clássicos de torcidas que nem sempre são amigas. Os clubes conseguem chegar, os ônibus chegam com tranquilidade, não tem briga ao redor do estádio. Por que o Vasco não pode jogar certos clássicos em São Januário? Isso vai ser uma das minhas brigas porque eu quero jogar em São Januário, eu tenho casa, eu tenho o direito de jogar ali. Nesse caso específico da Ferj, não, porque foi assinado um contrato que o estádio teria que ser meio a meio – concluiu.

Fonte: Globo Esporte

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