Pedrinho explica busca por recursos e não conta com aporte de setembro
O Vasco da Gama ainda vive um momento de incerteza sobre a 777 Partners e Pedrinho fala sobre planejamento do Clube para 2024.
O Vasco da Gama planeja os próximos passos da temporada de 2024, diante do momento de incerteza com a 777 Partners. A empresa americana passa por um período de crise, então, com uma liminar, o presidente Pedrinho retomou o controle da SAF do Gigante da Colina.
Nos bastidores, o mandatário vascaíno trabalha na busca de recursos para o Clube, já que a permanência da 777 Partners ainda é uma incógnita. No entanto, em uma entrevista, Pedrinho destacou que ainda o associativo está entendendo o cenário jurídico. Além disso, respeitam o fato do Gigante da Colina ter um sócio e esclareceu se sua viagem até São Paulo foi para tratar sobre negócios com a Crefisa.
– Nós temos um sócio, respeitamos muito isso, estamos entendendo o cenário jurídico e nos preparando para todas as situações. O Vasco precisa de receitas e de investimento, seja de patrocínio, do retorno dos sócios, de um próximo investidor… A gente tem que conversar com o mercado para estruturar o Vasco – disse Pedrinho, que continuou:
– A minha ida a São Paulo é comum, vou pra lá há muito tempo, conversar com investidores, possibilidades de patrocínios, para aumentar a receita do Vasco. Espero organizar o Vasco para não sofrer financeira ou esportivamente.
Aporte da 777 Partners
Após perder o controle da SAF do Vasco, a empresa dos Estados Unidos entrou com um recurso, mas o juiz manteve a liminar inicial. Então, o cenário atual é de incerteza e o Clube não sabe se receberá o aporte do mês de setembro. De acordo com o presidente Pedrinho, com a liminar é impossível entrar o montante nos cofres. Por outro lado, o ídolo vascaíno destaca que o valor não influenciaria em possíveis contratações.
– A princípio, não. Com a liminar não existe a possibilidade do aporte, mas o jurídico pode falar melhor sobre isso. O aporte não influenciaria em contratações, estrutura de CT… Se acontecesse seria para sanar as dívidas que o clube fez. O impacto não seria o que as pessoas esperavam – esclareceu o presidente do Vasco.