Pedrinho afirma que associativo do Vasco vai ‘voar’ financeiramente
Presidente do Vasco da Gama, Pedrinho falou em entrevista sobre o movimento do Clube para afastar a 777 da gestão do Clube.
Presidente do Vasco da Gama, Pedrinho concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (16) para falar, especialmente, sobre a disputa judicial com a 777 Partners. O grupo dono de 70% do futebol Cruzmaltino foi afastado da gestão após decisão judicial.
O mandatário vascaíno lamentou a situação envolvendo a gestão dos americanos, e disse que o objetivo era que nunca houvesse uma cisão entre as partes. Diante da difícil relação, Pedrinho reafirmou que encaminhar a reforma de São Januário é a prioridade da sua gestão.
– A ideia é que a gente nunca tivesse qualquer ruptura. Quando as pessoas debochavam de que eu cuidaria da piscina, como se isso fosse demérito, para mim, se tiver empresa que cumpra o contrato, eu estaria na melhor posição que poderia estar. Perder o carinho do torcedor foi o que mais pesou no meu passo ao virar presidente. Se tenho empresa que cumpra as expectativas contratuais, o cenário para mim era excelente, porque, se Deus quiser, vou entregar o estádio, seja na minha gestão ou não, mas vai estar praticamente definido o estádio.
Sobre os processos para viabilizar as obras do estádio, e as formas de conseguir recursos para tornar o Clube associativo economicamente saudável, Pedrinho garantiu que tudo está sendo feito para que isso aconteça.
– Estamos tirando as certidões negativas e o associativo vai conseguir voar financeiramente. A minha situação seria confortável. Eu não precisaria do resultado do time, porque não tinha gerência sobre nada. Minhas funções dependiam do meu comportamento como gestor. Isso foi dito para eles, que estavam fazendo eu sair do meu celular. Não quero o futebol. O futebol continua com a SAF. Vamos esperar o que vai acontecer da liminar. Vou estar como estou desde o primeiro dia: disposto a colaborar e contribuir da forma que o Vasco precisar em todas as áreas.
Após a posição do Gigante da Colina, a 777 já afirmou que irá recorrer da decisão. A empresa, que vem passando por reestruturação interna e enfrentando um processo por acusações de fraude nos Estados Unidos. O próximo aporte no Vasco, de R$ 270 milhões, está previsto para setembro.
Está muito certo. Não pode esperar o barco afundar pra pedir socorro.