Pedindo pra ser criticado, Vasco esqueçe vaciladas do Flu ao ceder est
Essa de aceitar que São Januário seja utilizado por tricoletes para preservar o gramado do Vazião é pedir pra receber uma enxurrada de críticas da torcida.
Parece que a diretoria também gosta de criar crises quando as coisas vão bem para o time. Essa de aceitar que São Januário seja utilizado por tricoletes para preservar o gramado do Vazião é pedir pra receber uma enxurrada de críticas da torcida. E se lembrarmos o histórico recente de vaciladas com o Vasco vindas do Laranjal, a bronca dos torcedores é mais que justificada.
Bronca essa que era compartilhada pelo próprio Roberto Dinamite há não muito tempo, mas que aparentemente ficou para trás. Sabe-se lá por quais motivos, já que ninguém se lembra de qualquer atitude tricolete que tenha favorecido o Vasco de qualquer forma nos últimos tempos. Já o contrário, temos diversos exemplos.
Tudo fica ainda pior ainda quando lembramos que não se vê um esforço real da diretoria em exercer o direito do Vasco de jogar os clássicos cariocas em casa. Liberar a Colina para os rivais, pode; enfrentá-los lá, não. É difícil, para não falar impossível, engolir essa (independente de quanto o clube ganhe pela cessão do estádio).
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E, Dinamite, na boa: você é presidente do Vasco. Preocupe-se mais com a torcida do clube que você administra e menos com o “futebol carioca”. Até porque o restante do futebol carioca não está dando a mínima para o Vasco.
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Outro tiro no pé que a diretoria está prestes a dar é renovar com a Eletrobrás. Não que a estatal seja o problema; pelo contrário, o problema é a própria administração vascaína que não consegue – e lá se vão anos – tirar as tais certidões negativas que facilitariam o recebimento das cotas de patrocínio.
Quando falou-se em Eletrobrás, antes mesmo da atual gestão tirar a anterior do poder, eu achava a parceria muito boa. O Vasco teria um dos maiores patrocínios master do país e, por vir de uma estatal, obrigaria o clube a manter suas dívidas com o governo em dia. Hoje o que vemos é o Vasco ter que se valer de artifícios eticamente questionáveis como as brechas na legislação para receber o dinheiro do patrocínio.
Se a diretoria não tem competência para resolver seus débitos com o governo, por que manter um patrocínio estatal que, pelo menos na teoria, nem poderíamos estar recebendo? Mesmo que uma renovação traga um belo reajuste nos valores do contrato, essa decisão só pode significar duas coisas: ou é uma prova da incapacidade do Vasco em conseguir um patrocinador master na iniciativa privada ou um atestado de que recorrer à justiça para receber o patrocínio não é incômodo algum para a diretoria.
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Pra compensar um pouco as notícias acima, uma boa: Douglas treinou normalmente e está praticamente confirmado para o jogo contra os marsupiais, no domingo. Como Dedé está suspenso, Rodolfo está contundido e Renato Silva não está inscrito, Fabrício deve ser seu companheiro de zaga.
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Abre o olho Alecsandro: El Demolidor está voltando…
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