Paulo Miranda conta mais um episódio da eterna briga entre Romário e Edmundo

Os ex-jogador comenta o que antes era uma amizade e se tornou em troca de farpas que acontece até hoje entre as revelações do Vasco da Gama.

Edmundo e Romário em ação pelo Vasco no Mundial de Clubes de 2000
Edmundo e Romário em ação pelo Vasco no Mundial de Clubes 2000

A eterna briga entre Romário e Edmundo é um capítulo à parte no futebol brasileiro. Os dois, entre os maiores craques na geração deles, começaram a se estranhar pouco antes da virada do século.

O início de tudo teria sido causado depois do “Baixinho” colocar uma caricatura do “Animal” na porta do banheiro de sua boate. A partir daí, o que antes era uma amizade e parceria dentro de campo, em Vasco, Flamengo e também na seleção brasileira, virou uma verdadeira guerra.

Um episódio marcante dessa disputa foi relembrado por Paulo Miranda, jogador do Cruzmaltino na época em que os dois craques estavam lá, e um dos convidados do Resenha ESPN, que você assiste no Disney+ a partir de 22h (de Brasília) desta sexta-feira (12).

“Eles eram amigos, sempre foram. E infelizmente, coisas do futebol, vaidade talvez, eles acabaram virando inimigos. Até hoje dá para perceber, um fala uma coisa, outra fala outra. Mas é engraçado que os dois dentro de campo resolviam. Eu joguei o Mundial de Clubes e os dois faziam “chover”. Nós entrávamos no vestiários, os dois eram referências. E teve um jogo aqui no Parque Antarctica, na época o Edmundo era capitão, e o treinador era o (Antônio) Lopes”, iniciou ele, se confundindo, já que o técnico vascaíno nessa ocasião era o interino Alcir Portela, que assumira após a demissão de Lopes e antes da chegada de Abel Braga.

“Quando nós chegamos no vestiário, tinha uma cadeira com a braçadeira de capitão, que era do Edmundo, na cadeira do Romário. Na hora que entramos, todo mundo falou: ‘Ih, vai dar ruim’. Não deu outra. Todo mundo brincando. Daqui a pouco o Edmundo foi cumprimentar todo mundo do Palmeiras, ele volta, olha na cadeira, já sentiu que não ia (jogar). Sem sacanagem, ele pegou a camisa, tirou, olhou pro Antônio Lopes e falou: ‘Seu cabeçudo’. E saiu do vestiário. Não jogou. Mas como vestiário ganha jogo, os jogadores experientes, que chamavam a responsabilidade, nós fomos pro jogo e ganhamos de 2 a 1. Gol do Romário”, encerrou, divertindo todos no programa.

Porém, Paulo Miranda mais uma vez se confundiu. Romário realmente fez um gol no jogo, mas o mesmo, válido pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano, terminou 2 a 1 para o Palmeiras.

Por conta desse episódio envolvendo a faixa de capitão, Edmundo se revoltou, passou a acusar Romário de estar “mandando no Vasco”, e poucos meses depois acabou saindo do clube, sendo emprestado ao Santos.

Fonte: ESPN

1 comentário
  • Responder

    Já basta de tanta besteira.

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