Passagem de Rafael Paiva pelo Vasco é marcada por altos e baixos
Após quatro derrotas consecutivas, Rafael Paiva deixa o comando do Vasco da Gama com uma aproveitamento de 47%, entre altos e baixos.
Rio – O ciclo de Rafael Paiva no comando do Vasco chegou ao fim. O treinador foi demitido após a derrota por 3 a 1 diante do Corinthians, neste domingo (24), na Neo Química Arena, pela 35ª rodada do Brasileirão, e encerrou uma passagem que teve até sonho com título da Copa do Brasil. A dependência de Vegetti no ataque e os problemas defensivos custaram o cargo.
O Vasco sofreu mais gols do que marcou durante a passagem de Rafael Paiva no comando. Ao todo, foram 39 gols sofridos e 37 marcados em 31 jogos do treinador na beira do campo. No período, o Cruz-Maltino finalizou 330 vezes e criou 39 grandes chances, além de sofrer 458 finalizações e ceder 64 grandes chances para os adversários (média de quase duas por partida), segundo o “SofaScore”.
A seca de gols de Vegetti escancarou a dependência do ataque vascaíno durante a era Rafael Paiva. Durante os seis jogos de jejum do centroavante argentino, o Vasco fez apenas cinco gols, sendo três na vitória sobre o Bahia, no dia 28 de outubro. Nos últimos quatro jogos, por exemplo, fez apenas um e sofreu dez (em três ocasiões sofreu três gols no mesmo jogo).
Rafael Paiva encerrou a passagem com 47,3% de aproveitamento. Ao todo, foram 12 vitórias, oito empates e 11 derrotas em 31 jogos. O treinador praticamente ajudou a livrar o risco de rebaixamento e colocou o Vasco em condição de voltar a disputar uma competição continental na próxima temporada, além de levar o time à semifinal da Copa do Brasil.
Após sofrer a quarta derrota consecutiva, o Vasco caiu para o 11º lugar no Brasileirão, com 41 pontos. O Cruz-Maltino volta a campo no próximo sábado (30), às 21h30 (de Brasília), contra o Atlético-GO, em São Januário, pela 36ª rodada do campeonato. O Dragão já foi o primeiro clube matematicamente rebaixado para a segunda divisão em 2025.
Fonte: O Dia