Palacios detalha evolução física e garante que pode jogar junto com Nenê no Vasco
O meia-atacante do Vasco da Gama, Carlos Palacios, ainda falou sobre o ataque vascaíno, torcida, jogo contra o Brusque e outros assuntos.
Principal contratação do Vasco na temporada, o meia Palacios está bem perto de completar um mês pelo clube. O chileno fez sua estreia no dia 27 de abril, quando o Vasco venceu a Ponte Preta, pela Série B. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, ele afirmou que está evoluindo fisicamente e tem condições de começar entre os titulares.
– Tenho melhorado muito a desenvoltura, o peso, a intensidade. Às vezes é difícil começar de fora, porque quando você entra os jogadores estão mais cansados, o nível do jogo está diferente, tem que entrar no mesmo nível. Começar é uma boa para pegar o clima do jogo, o que é importante para melhorar. Qualquer um dos dois eu posso fazer, o importante é sempre ajudar o time – considerou.
– Estou me exercitando muito bem, o plano que fizeram quando cheguei era para evoluir com o tempo, ganhar minutos no dia a dia, pra depois começar jogando. O Zé que toma a decisão sobre o que ele acha melhor.
Enquanto busca o melhor condicionamento, Palácios vem ganhando minutos ao longo dos jogos e já chegou a entre no lugar de Nenê no meio-campo. No entanto, o chileno acredita que não precisa disputar vaga com o veterano.
– Eu acho jogadores como o Nenê, que tem muita qualidade, é muito mais fácil pra mim jogar com ele. Temos muitas coisas semelhantes, mas jogar com ele pra mim seria fácil, pelas características parecidas só olhando ele já sei o que vai fazer – disse Palácios, que acrescentou:
– Ainda não falamos sobre ser titular. Eu falei que posso jogar sem problemas, já joguei pela ponta. Se ele decidir que posso jogar assim junto com Nenê não tenho problema, mas ainda não conversamos. Se tiver oportunidade vou ficar ainda mais feliz. Mas só de jogar em São Januário lotado já fico feliz.
O chileno também retomou o assunto Internacional e reconheceu que também teve responsabilidade por não se firmar no clube gaúcho. Agora vive outro momento no Vasco e se sente mais à vontade no Rio de Janeiro.
– Não fui profissional 100% lá em Porto Alegre. Chegando aqui as pessoas me abraçaram, ficaram do meu lado, e eu tinha que dar uma resposta. Aprendi muita coisa, isso mudou minha cabeça, estou vendo outro mundo. Estou tentando fazer o melhor – comentou Palácios, que continuou:
– Eu sou muito tímido, sempre fui mais calado. Mas aqui está sendo diferente, estou muito feliz, não é falar mal de Porto Alegre, mas acho que o carioca é diferente. Às vezes fico na minha e os caras vêm conversar comigo, me fazer rir, estou muito feliz. Não sou muito de resenha e brincar, mas tento entrar com eles na resenha quando vêm pra não ficar ruim.
O Vasco volta a campo na próxima quinta-feira, quando recebe o Brusque, em São Januário, pela nona rodada da Série B.
Veja outras respostas de Palácios
Dificuldades ofensivas do Vasco
– Na Série B os times têm ganhando de 1 a 0, os times estão muito fechados. Eu acho que no último jogo criamos muitas chances por fora e pelo meio, infelizmente não saiu o gol. Na semana temos trabalhado muito para chegar ao gol, trabalhando por fora e pelo meio. Esperamos que na quinta possamos fazer os gols e sair tudo bem.
– Na Série A tem mais espaço pra jogar, tem mais jogo com a bola, e a Série B é mais físico, de mais posse. Uma diferença muito grande.
Atmosfera em São Januário
– São cinco jogos, nunca havia sentido assim na minha vida. A expectativa que eu trouxe foi muito grande, de levar o Vasco à Série A, a torcida é incrível, quando entro em campo me sinto motivado por eles para ir à frente. Muito legal.
Sobre a presença de sócios da 777 em São Januário
– Minha responsabilidade é total com o Vasco, é importante falar que a 777 deu o aval, mas minha responsabilidade é com o clube, com meus companheiros. Sou muito apaixonado por futebol, também fui torcedor no Chile, e eu sinto que jogar em um São Januário lotado é muito diferente, a torcida nos empurra. Na minha estreia, quando terminou o jogo, me senti muito.
Brusque
– Vai ser um jogo muito pegado, como tem sido na Série B. Temos trabalhado para fazer um bom jogo. Acho que vai ser definido em detalhes.
Expectativa de se destacar no Vasco
– Quando aconteceu a contusão do joelho, fiquei muito preocupado, sentia muita dor, muita gente me abraçou nas redes sociais, no CT. Olhando o Vasco, que tem uma torcida brilhante e muita gente boa trabalhando aqui, acabo dimensionando onde estou agora e o que eu posso fazer na minha vida. Tentar seguir melhorando para voltar à Seleção e corresponder à torcida.
Fonte: Globo Esporte
Muito melhor que aquela bosta do Nazário…..parece que o técnico só quer valorizar os brasileiros.
O Zé bosta, o Palacios tem q ser o titular contra o Brusque.
Boa sorte pra nós!!