Opinião: Campello e a incoerência nos casos Ramon e Sá Pinto no Vasco
O presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, comentou as diferenças entre os casos de Ramon Menezes e Ricardo Sá Pinto.
Mesmo com forte pressão da torcida, o presidente Alexandre Campello está mantendo o técnico Ricardo Sá Pinto no Vasco da Gama. Os resultados não são nada bons, e um revés contra o Santos deixará a situação do português muito delicada.
Em entrevista ao site Globo Esporte, o mandatário vascaíno disse o motivo pela manutenção de Ricardo Sá Pinto. Segundo ele, uma mudança de técnico não irá resolver o problema, que leva tempo para conhecer todo o elenco, e afirmou que todos possuem sua parcela de culpa.
– Não acho que mais uma mudança de treinador vá resolver. Leva tempo até o treinador conhecer o elenco e acho que todos devem dividir a responsabilidade. Jogadores e comissão. E direção. Ninguém ganha ou perde sozinho no futebol. Cada um tem que assumir sua responsabilidade.
Questionado sobre uma contradição, sendo que há alguns meses demitiu Ramon Menezes com o discurso de que não poderia esperar até entrar na zona de rebaixamento, onde o Gigante está agora, o presidente disse que são casos diferentes.
– Agora não conseguimos jogar com o mesmo time duas vezes seguidas. Tivemos vários problemas com a Covid-19, e o treinador quase não teve uma semana cheia para treinar, ao contrário do Ramon que teve a maior pré-temporada que eu já vi no futebol.
O que ele disse após a saída de Ramon Menezes:
– Qual seria o momento de fazer a troca? Quando entrar na zona do rebaixamento? Quando a vaca for para o brejo? Começamos bem (com o Ramon). Após as últimas dez partidas, a partir do jogo contra o Santos, disputamos 30 pontos. Só conseguimos nove. Isso significa 30% de aproveitamento. Isso é o rendimento de quem está em penúltimo no Brasileiro. E aí, pergunto: era o momento? Estou esperando há seis jogos, venho de duas goleadas. No jogo contra o Botafogo, não demos um chute a gol. Jogamos essas partidas contra clubes que estão abaixo na tabela. Isso tem importância grande. Foi isso que norteou. Não vou entrar na parte técnica. Quando se está perdendo, se fala um monte de besteira. Falaram que não tem clima, que há racha no elenco. Isso é conversa fiada. O grupo é maravilho e aguerrido. Mas não estava conseguindo reagir. E cabe a mim tomar atitude.
Não é bem assim…
Enquanto teve tempo para treinar, Ramon Menezes conseguiu fazer o Vasco mostrar resultados em campo, não à toa o Vasco brigou na parte de cima do Campeonato Brasileiro nas primeiras rodadas. No entanto, com a sequência desgastante de jogos e grande número de desfalques por lesão ou Covid-19, a equipe caiu de produção.
Ramon Menezes teve, basicamente, as mesmas dificuldades que Ricardo Sá Pinto no Vasco. Talvez tenha ocorrido até mais casos de Covid-19 e lesões na era do primeiro, que, assim como o português, não conseguia repetir o time mais de uma vez. O único fator que tinha em vantagem sobre o atual é que conhecida o elenco por já ser da comissão técnica desde um ano antes.
O possível real motivo para a saída de Ramon Menezes foi a necessidade de dar uma resposta ao torcedor e sócios às vésperas de eleição. Não seria bom para sua campanha para reeleição que o time chegasse na votação vindo de maus resultados, o que esperava que mudasse com a troca de comando, o que não aconteceu.
Fora o português ruim pkrlh
Não conhece nada do vasco e nem de futebol
Junto pode sair
Ribamar,castan,Henrique,Pikachu,Carlinhos,catatau,Felipe Bastos,marquinhos tudo jogador mediocre
Foi uma demissão política, sim. O Ramon tinha o elenco nas mãos e o time possuía pelo menos duas formas de jogar. Duvido muito que estivesse no Z-4 se ele tivesse permanecido.
É difícil pra quem tem no sangue a marca Cruzmaltina ouvir grupos terroristas que fazem parte da diretoria, mas isso vai acabar amanhã com o novo Presidente Leven assumindo o Vasco, as coisas vão mudar