Opinião: a beleza está nos três pontos
Fora o golaço feito por Alecsandro, não foi lá um grande jogo do Vasco. Longe disso. O time teve bons momentos no primeiro tempo até balançar a rede.
Por Rodrigo Ciantar
Fora o golaço feito por Alecsandro, não foi lá um grande jogo do Vasco. Longe disso. O time teve bons momentos no primeiro tempo até balançar a rede. Depois, até o apito final, um verdadeiro
sufoco. Mas o time saiu de campo com a vitória, importante para a soma no Brasileirão e que já serve como um começo. Ou melhor, como um recomeço.
A eliminação na Copa Libertadores, visivelmente, ainda machuca. Diego Souza, por exemplo, mostrou estar sem confiança. Já Alecsandro, ao marcar o gol, não fez dancinhas, nem caretas. Chamou o grupo para mostrar união. Talvez a melhor forma de deixar no passado aquela derrota diante do Corinthians e entrar de sola neste Campeonato Brasileiro.
Em alguns momentos, o lado direito do time voltou a funcionar. Bom sinal. Ainda sem a mesma eficiência do ano passado, Fagner e Eder Luis conseguiram boas tabelas, como no próprio lance do lindo gol vascaíno.
Outro bom sinal: opções no elenco. Mesmo sem jogadores importantes como Felipe, Juninho, Rômulo e Dedé, o time, mesmo sem ser brilhante, venceu. E se deu ao luxo de ter Carlos Alberto no banco – merece uma chance entre os 11.
A se lamentar pela provável perda de Allan, por pequenos detalhes para se transferir para o futebol italiano. Fez um papel interessante ontem, dando mais movimentação ao lado direito do time. É um jogador que poderia ser muito útil durante o Brasileirão.
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