Número de gols sofridos pelo alto preocupa o Vasco na Série B

Mais da metade dos gols que o Vasco da Gama sofreu na Série B saíram em bola aérea e número piorou após a saída de Zé Ricardo.

Anderson Conceição e Zé Gabriel em jogo contra a Ponte Preta
Anderson Conceição e Zé Gabriel em jogo contra a Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli)

Um dos principais problemas em 2021, o desempenho defensivo do Vasco nas bolas aéreas piorou na atual Série B. Na competição, oito dos 15 gols sofridos até aqui foram pelo alto, ou seja, mais da metade. O detalhe é que sete desses oito gols aconteceram após a saída de Zé Ricardo para o futebol japonês.

Contra a Ponte Preta, as bolas lançadas na área foram determinantes no resultado. Enquanto o jogo estava 0 a 0, Élvis cruzou e Wallisson marcou de cabeça. No segundo tempo, quando a partida estava empatada em 1 a 1 e o Vasco era melhor, Lucca fez o gol da equipe paulista depois de cobrança de escanteio (veja os lances).

Em 2022, o Vasco sofreu 14 gols pelo alto, dos 29 no sofridos no total (53%). No entanto, o desempenho no quesito era bom na Série B até a saída de Zé Ricardo. Em 11 jogos na competição com o antigo treinador, a equipe sofreu apenas um gol de bola aérea, no empate em 1 a 1 na estreia contra o Vila Nova, em São Januário. Depois da saída do técnico para o Japão, o time já sofreu sete gols pelo alto em 12 jogos.

A bola aérea é um antigo problema do Vasco, que assombrou a equipe em 2021. O desempenho era péssimo e a dificuldade foi escancarada ao longo da temporada passada. Os números não mentem: dos 77 gols sofridos em 2021, 41 foram pelo alto (os mesmos atuais 53%).

Gols sofridos por técnicos nos últimos 2 anos
Gols sofridos por técnicos nos últimos 2 anos

Outro ponto a se destacar é a origem dos cruzamentos. Em 2021, a maior fragilidade na defesa era pelo lado esquerdo no momento do passe anterior ao gol. Em 2022, as assistências ocorrem mais pelo lado direito.

Origem dos cruzamentos para os gols aéreos
Origem dos cruzamentos para os gols aéreos

Fonte: Globo Esporte

Mais sobre:Série B
1 comentário
  • Responder

    Temos que reconhecer que os dois zagueiros são fracos ,sejam nas bolas altas ,sejam na marcação e saida de bola ,apenas dão chutões ,mas no todo a defesa é fraca ,fraca também em termos de conjunto e postura dentro de campo ,principalmente quando não joga o Nenê que toca de primeira ,vira um amontoado ,embolado com a bola e, quando vai no contra ataque ,como neste último jogo em que haviam três e mais o Raniel com a bola contra um e o atacante que briga com a bola chutou em cima do único defensor Pontepretano e, inaceitável ver dois jogadores escalados como pontas ,jogando na defesa como Pat e Figueiredo atraindo assim o adversário pro seu próprio campo .

Comente

Veja também
Pedrinho durante entrevista coletiva
Pedrinho rebate declaração de Ramón Díaz

Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (25), Pedrinho rebate declaração de Ramón Díaz, ex-técnico do Vasco da Gama.

Felipe é o novo diretor técnico do Vasco
Pedrinho anuncia Felipe como técnico interno e revela perfil de novo treinador

Durante entrevista coletiva, Pedrinho confirma que Felipe comanda o Vasco da Gama na reta final do Brasileiro e revela novo perfil.

Jogadores comemorando gol contra o Cuiabá
Confira as chances de classificação do Vasco para a Libertadores

Garantido na primeira divisão do futebol brasileiro, Vasco da Gama ainda luta por uma das vagas na Copa Libertadores de 2025.

Felipe conversando com João Victor
Felipe não tem bom retrospecto como técnico

Comandante do Vasco da Gama para a reta final do Campeonato Brasileiro, Felipe Maestro não coleciona bons trabalhos na carreira.

Rafael Paiva durante jogo em São Januário
Passagem de Rafael Paiva pelo Vasco é marcada por altos e baixos

Após quatro derrotas consecutivas, Rafael Paiva deixa o comando do Vasco da Gama com uma aproveitamento de 47%, entre altos e baixos.