No Olaria Pedrinho rechaça apelido maldoso

De volta ao futebol agora pelo Olaria, Pedrinho rechaça apelido maldoso e ironiza Lenny.

Além de terem defendido Palmeiras e Figueirense, Pedrinho e Lenny têm em comum as seguidas lesões que sofreram ao longo de suas carreiras no futebol. Chateado com o fato de só ter atuado nove minutos em 2011, o jovem atacante do time catarinense desabafou em seu Twitter, no dia 3 de outubro, “Minha imagem está saindo como a do ‘novo Podrinho’, que não fica bom nunca”, fazendo referência ao apelido que persegue o ex-meia do Vasco.

O veterano, que assinou contrato com o Olaria para jogar o Estadual do Rio em 2012, não gostou de ter sido lembrado desta forma pelo colega de profissão. “Ele foi bem infeliz. Se ele conseguir metade do que o ‘Podrinho’ conseguiu, está bom”, declarou Pedrinho, para depois minimizar. “Nossas namoradas são amigas, ele é um cara que demonstra um carinho por mim, de repente ele não quis me ofender”.

Onze anos mais jovem que Pedrinho, Lenny conquistou uma Copa do Brasil pelo Fluminense, em 2007, e o Campeonato Paulista de 2008 com o Palmeiras. Já o veterano de 34 anos tem no currículo uma Série B defendendo o Verdão, o Paulista de 2007 pelo Santos e, com a camisa do Vasco, dois Brasileiros, Carioca, Rio-São Paulo, Mercosul e Libertadores da América.

Em relação às lesões, porém, a diferença é pouca. Em 2009, Lenny fraturou o pé direito e ficou afastado por três meses. No ano seguinte, parou por mais oito meses após romper os ligamentos do joelho direito. Nesta temporada, o atacante teve problemas musculares, além de um pisão no pé fraturado, que o deixaram em campo por apenas nove minutos.

Pedrinho começou a sofrer com as contusões em 1998, quando, dois dias antes de se apresentar à Seleção Brasileira, rompeu o ligamento do joelho direito. Sete meses depois, o jogador voltou aos gramados pelo Vasco e em sua segunda partida sentiu a mesma lesão e só retornou após um ano.

Seguidas lesões perseguiram Pedrinho ao longo da carreira. Foram três só no joelho direito, que, no total, o deixaram afastado de campo por dois anos e meio. No Palmeiras, em 2003, o meia parou por oito meses.
Com a camisa do Palmeiras, Pedrinho machucou o mesmo joelho pela terceira vez, justamente em partida contra o Cruz-maltino, e ficou oito meses parado. No Fluminense, em 2006, voltou a ser vítima das contusões e só atuou em 18 jogos. Encerrou sua carreira no Figueirense, há dois anos, e, ao contrário de Lenny, não tem queixas sobre o departamento médico do clube catarinense. “Não tive nenhum problema com eles, sempre foram ótimos comigo”, garantiu.

Disposto a provar que ainda tem condição de jogar futebol, Pedrinho resolveu aceitar o convite do Olaria para reforçar a equipe no próximo Campeonato Carioca. Mas ele não descarta estender seu vínculo com o Azulão caso seu condicionamento físico permita. Atuar sem os problemas de lesão para calar os críticos é a principal meta do jogador.

“Eu quero passar bem pela pré-temporada da equipe, sem me machucar. Para mim, este momento sempre foi muito complicado. Mas tenho certeza que se eu passar por esta fase, vou conseguir render o esperado”, disse Pedrinho, que, coletivamente, tem como objetivo chegar às semifinais do Estadual.

Fonte: gazeta esportiva

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