Mudanças no meio funcionam e Vasco dá esperança ao torcedor para o futuro
Vasco da Gama venceu o Atlético-MG por 2x0, em São Januário, pela 37ª rodada do Brasileiro e confirmou vaga na Copa Sul-Americana.
Vitória alcançada sem dificuldades, festa da torcida mesmo debaixo de chuva e vaga na Copa Sul-Americana confirmada. Sem dúvidas, a despedida do Vasco de São Januário em 2024 foi melhor do que a do ano passado, quando o clube viveu o drama da luta contra o rebaixamento até o último momento. Ainda assim, o 2 a 0 sobre o Atlético-MG deixa uma inevitável sensação de que a temporada cruz-maltina poderia ter sido melhor.
O triunfo que acabou com a sequência de cinco jogos sem vitórias foi conquistado com uma boa atuação dos comandados de Felipe. É verdade que o Vasco encarou um Galo sem rumo e com muita dificuldade para ser competitivo — o técnico Gabriel Milito foi demitido após a derrota. Ainda assim, se os cruz-maltinos tivessem repetido o futebol das últimas partidas, o máximo que teriam conseguido era um empate sem gols.
– Era importante a gente fazer o último jogo em casa assim – afirmou Philippe Coutinho, que marcou o segundo gol da partida e voltou a balançar a rede em São Januário (o último havia sido em 2010, contra o Internacional): – Primeiro, pela classificação. E para deixarmos uma imagem boa para o ano que vem. Para a gente almejar coisas maiores, que é o que o clube quer, o que nós, jogadores, queremos e que vão ser os nossos objetivos.
Não foi apenas pelo gol que o meia foi decisivo para o Vasco. Foi dele o passe certeiro que achou Vegetti, livre, para abrir o placar. Os gols cruz-maltinos foram todos no segundo tempo.
No primeiro, a equipe teve o controle da partida. Mas não conseguiu transformar esse domínio em chances de perigo. O esquema com três volantes, e Coutinho e Alex Teixeira mais à frente, fez o Vasco ganhar o meio-campo. A forte pressão na saída do Atlético-MG também se mostrou certeira. Mas Vegetti ficou isolado na frente.
Felipe teve o mérito de enxergar esse problema, e o time voltou do intervalo com uma aproximação maior entre os jogadores. Mantendo a pressão da primeira etapa, tornou-se letal. No primeiro gol, aos 6, Hugo Moura desarmou Rubens e acionou Coutinho, que deu a assistência para Vegetti. No segundo, aos 18, foi a vez de Mateus Carvalho roubar e lançar para Lucas Piton cruzar com perfeição para o camisa 11.
Com 47 pontos, o Vasco é o 10º e vê a vaga na Libertadores muito de perto, mas sem mais poder alcançá-la. Domingo, visita o Cuiabá com a sensação de que, tivesse jogado mais vezes assim, poderia ter chegado um pouco mais longe. Que fique de lição para 2025.
Fonte: O Globo
Não é repetitivo afirmar que já foi postado aqui , o problema do Vasco não si concentrava apenas em duvidosas qualidades técnicas e , sim , até psicológica pois sem um comando fora de campo com um treinador inexperiente e sem atitude refletia o descontrole da equipe em termos conjuntural .Um treinador não pode e nem deve ficar calado impassível a beira de campo como era a atitude do Paiva . O elenco Vascaíno era para estar entre o sexto ao quinto lugar .Perder pontos para o Bragantino , Atlético Paranaense ,Criciúma ,Juventude ,São Paulo e mesmo Corinthians em casa , são injustificáveis da maneira que foram ,foi demorado e muito a demissão do Paiva e o preço é este .