Em momento decisivo, aposta de Cristóvão pode ser na experiência
Os meias Juninho e Felipe devem ser titulares pela segunda vez consecutiva, algo que ainda não aconteceu nesta temporada.
Em um momento decisivo na temporada, a aposta de Cristovão Borges pode ser nos mais experientes do elenco. Quarta-feira, contra o Lanús, no segundo jogo das oitavas de final da Copa Santander Libertadores, Juninho Pernambucano e Felipe devem ser titulares pela segunda vez consecutiva, algo que ainda não aconteceu nesta temporada.
A opção do treinador, além de tornar o time um pouco mais ofensivo, pode fazer com que a garotada cruz-maltina se sinta ainda mais segura dentro de campo nesta partida na Argentina.
No coletivo do último sábado, Cristovão utilizou o Reizinho e o Maestro na equipe titular e não substituiu nenhum dos dois durante a atividade.
Para o goleiro Fernando Prass, independentemente do esquema escolhido pelo técnico, os jogadores vascaínos tem de estar cientes de suas funções em campo.
– Não adianta uma estrutura tática perfeita se o jogador não acertar o passe, o goleiro não defender ou o lateral não acertar o cruzamento. Se o Cristovão montar o time mais defensivo ou ofensivo, cada um vai ter sua função e todos têm de cumprir. Pode jogar até com quatro atacantes, mas cada um tem sua função.
Vale lembrar que contra o Nova Iguaçu, na última partida da fase de classificação da Taça Rio, Juninho e Felipe foram titulares ao lado de Rômulo no meio de campo e Cristovão utilizou esquema com três atacantes: Eder Luis, Barbio e Alecsandro.
Após a partida, o treinador se mostrou satisfeito com o desempenho da equipe enquanto esteve com essa escalação.
Laterais um pouco mais ‘presos’
Thiago Feltri revelou que, neste esquema um pouco mais ofensivo, o técnico Cristovão Borges pediu que, tanto ele quanto Fagner, subam apenas na boa, como classificou o camisa 2.
– Nessa formação mais ofensiva, eu e Fagner vamos dar suporte para eles fazerem as jogadas lá na frente. Cristovão pediu para subir só na boa, um de cada vez. Pediu para entrar ligado, não dar muito espaços ali atrás – disse.
Durante o coletivo, Fagner e Thiago Feltri subiram menos vezes do que de costume, mas as jogadas pelas alas continuaram sendo exploradas com Eder Luis e, às vezes, Diego Souza.
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