Jornalista cita fator decisivo para sequência de derrotas do Vasco
Jornalista do portal Uol, Milly Lacombe analisou a derrota do Vasco da Gama para o Juventude, pelo Brasileiro.

O Vasco fez um jogo muito ruim em São Januário contra o Juventude. Começou bem, fez seu gol e, depois de sofrer o empate, quando ainda era melhor, despencou emocionalmente. Passes errados, faltas bobas, chutes tortos, cabeças quentes, Diniz enfurecido à beira do gramado.
O calcanhar de Aquiles do Dinamismo é a confiança. Quando ela está forte, tudo é possível. Quando ela falta, o que vemos é bagunça. Diniz já disse inúmeras vezes que seu foco é o jogador e não a tática. Ainda assim, ele é constantemente julgado por características coladas ao seu estilo de jogo, como o toque curto perto da própria área.
Seu Vasco não tem platô: é uma montanha-russa. Já fez jogos brilhantes – como contra o Santos – e jogos melancólicos, como esse contra o Juventude. O time gaúcho, que parecia perdido no começo, se reencontrou em campo porque tem Nenê, um grande organizador de jogadas. Quando o Juventude cresceu, o Vasco tremeu.
No segundo tempo, o time da casa até pressionou, mas de forma conservadora e irregular. A torcida pouco se manifestou e, atônita, não tinha forças nem para vaiar com força essa que foi a terceira derrota seguida. O sonho de disputar uma Libertadores depois de tantos anos parece estar morrendo.
Diniz vai ter que se puxar para remontar emocionalmente o Vasco. Alguma coisa da ordem do psicológico parece ter saído do lugar. E o Juventude, com a impressionante vitória por 3 x 1, ainda sonha em jogar a série A de 2026.
Fonte: Uol