Meias experientes em Libertadores comandam Vasco e Corinthians no Paca

Quatro meias experientes e com papel fundamental em conquistas da Libertadores estarão frente a frente nesta quarta-feira no Pacaembu.

Quatro meias experientes e com papel fundamental em conquistas da Libertadores estarão frente a frente nesta quarta-feira no Pacaembu. Pelo Corinthians, Danilo e Alex, campeões do continente com São Paulo e Internacional, respectivamente, e Juninho Pernambucano e Felipe, que também estavam no juntos no Vasco campeão em 1998, carregam na experiência vivida em outras temporadas a tranquilidade para ajudar suas equipes triunfarem.

“Essa experiência principalmente para tranquilizar os mais novos. Mas esse grupo é calejado, tem grandes jogadores com grandes conquistas e está amadurecido”, disse Danilo. O meia, artilheiro do Corinthians na Libertadores com três gols, teve também papel decisivo em 2005, quando ajudou o São Paulo no seu último título no torneio.

Danilo chegou ao clube em 2010 justamente para ajudar o Corinthians na competição por conta da sua experiência. Não conseguiu sucesso em 2010 e 2011, mas neste ano, dando sequência a grande fase que vive desde a metade do ano passado, espera repetir o gesto de 2005 e erguer o troféu.

Foi assim com Alex no ano seguinte, em 2006. Com o Internacional, o meia foi titular no triunfo contra o São Paulo, que ainda tinha Danilo. Em 2011, contratado já no início do Brasileirão, Alex chegou falando da sua experiência para conduzir o Corinthians na Libertadores quando a vaga nem estava garantida. “Time grande busca grandes títulos. E o Corinthians não é diferente”, disse na época.

Agora, com a Libertadores sendo vivenciada e já na sua fase decisiva, o meia tenta transmitir a tranquilidade para a equipe conseguir a vitória que precisa para garantir a vaga nas semifinais. “Nós confiamos no que estamos fazendo desde o ano passado. Esse é um time consciente, que já está entrosado e para vencer é preciso ter isso”, comentou.

Diferente dos corintianos, os meias vascaínos viveram o ápice das suas carreiras na Libertadores vestindo a camisa do clube de São Januário. Revelado pelo Vasco em 1996, Felipe está em sua terceira passagem pelo clube. Na primeira, ainda como lateral-esquerdo conquistou o Brasileiro de 97, o Carioca de 98, o Rio-São Paulo de 99, Copa Mercosul e Brasileiro de 2000 e o título mais importante: a Libertadores, em 98, ano do centenário do clube.

Sob o comando de Abel Braga, em 2000, mudou de característica, trocando a lateral pelo meio-campo. Teve passagens por Flamengo, Fluminense, Atlético-MG e mundo árabe, onde também atuou no meio ou na frente. Voltou ao Vasco em 2010 e no ano passado conquistou o título que faltava ao seu currículo: a Copa do Brasil.

Juninho chegou ao Vasco em 1995. Poucos se lembram, mas o meia veio de contrapeso. A grande promessa quando foi oferecido era o atacante Leonardo, que acabara de se sagrar campeão com a seleção brasileira de novos, em Toulon, na França. Juninho era desconhecido, vindo do Sport Recife, e teria um enorme desafio pela frente.

Naquele fim de década, caiu num time que tinha feras na sua posição como Ramon, Vágner, Juninho Paulista, e na frente atacantes como Romário, Edmundo, Luisão, Donizete e Viola. Curiosamente, conquistou os mesmos títulos que Felipe. Sendo que o principal deles, a Libertadores, contou com a sua valiosa contribuição.

Foi de seus pés, em pleno estádio Monumental, na Argentina, que saiu o gol de empate em 1 a 1 contra o River Plate, no jogo de volta da semifinal. O empate classificava o Vasco. Na decisão contra o Barcelona de Guayaquil, do Equador, o time dirigido por Antônio Lopes venceu no Rio e fora de casa. O gol de Juninho no Monumental até hoje é lembrado pela torcida, virou canto nas arquibancadas e homenagem em camisa.

ig

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