Médico do Vasco explica situação de Robert Renan após choque de cabeça
Rodrigo Sasson explicou que a primeira avaliação foi suficiente para concluir que o Robert Renan não podia continuar no clássico.

Em entrevista ao UOL, o médico do Vasco, Rodrigo Sasson, explicou que bastou a primeira avaliação para concluir que o zagueiro Robert Renan não possuía condições de continuar no clássico com o Flamengo e que se fazia necessário implementar o protocolo de concussão.
“Concussão cerebral pode ser definida por alterações temporárias da função cerebral após trauma na cabeça. Ela ocorre por movimento intenso ao cérebro no crânio após o impacto. Existem vários sintomas que podem aparecer com a concussão, imediatos ou tardios. Muitas vezes não é possível perceber o impacto imediatamente ou não há sintomas visíveis tão evidentes”.
“Por esse motivo há o protocolo de concussão com critérios específicos a serem realizados pela equipe médica. No caso do Robert Renan, logo na primeira avaliação foi diagnosticado que ele não tinha condições de continuar”, Rodrigo Sasson, médico do Vasco, ao UOL.
Quais foram as técnicas utilizadas pelo médico?
“Avaliação neurológica e perguntas específicas que avaliam memória e função cognitiva do atleta são fundamentais para a definição. Na presença de sintomas, o atleta deve ser retirado imediatamente da atividade física e iniciar o protocolo de tratamento e monitoramento”.
“Exatamente por haver sintomas que só podem ser evidenciados depois do trauma, há a necessidade de observação dias após a concussão. O protocolo SCAT é realizado e o atleta só deve ser liberado após estar completamente apto”, Rodrigo Sasson, médico do Vasco, ao UOL.
Fora contra o Bahia, zagueiro precisa cumprir um total de 12 etapas
Robert Renan agora cumpre uma série de etapas obrigatórias até retornar aos gramados. Fora da partida contra o Bahia, hoje, às 19h30, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro — também como parte do protocolo de concussão cerebral — ele está na metade do processo.
Fonte: Uol