Maurício Lemos segue sem prazo para retorno; entenda como é a recuperação
O zagueiro Maurício Lemos fraturou o 12º arco costal há 18 dias e ainda não conseguiu voltar a treinar no campo.

Quando Maurício Lemos vai poder voltar a atuar? Essa é a pergunta que alguns torcedores do Vasco provavelmente estão se fazendo, embora a equipe tenha apresentado boas atuações defensivas com Lucas Freitas como substituto e não sofreu gols nos últimos dois jogos, contra Flamengo e Lanús.
O Vasco informou apenas que o zagueiro fraturou o 12º arco costal, sem prazo para retorno. A lesão ocorreu por causa de uma pancada sofrida na vitória sobre o Puerto Cabello, pela Sul-Americana, no dia 8 de abril. Há 18 dias, portanto.
Até sexta-feira, Lemos ainda não havia voltado a treinar no campo. Ele está fora da viagem para Uberlândia, onde o Vasco enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, e vai ser desfalque pela quarta partida consecutiva.
O tratamento de uma fratura na costela é considerado complicado porque não é possível engessar a região, normalmente a medida mais indicada para calcificação. Lemos só será liberado para voltar quando estiver confortável com as dores, o que ainda não ocorreu.
O zagueiro tem sido tratado com medicamentos analgésicos, terapias na fisioterapia para estímulo da consolidação óssea e terapias analgésicas, por exemplo. Ele realiza exercícios de expansão torácica com o objetivo de dessensibilizar a região afetada e, paralelamente a isso, não perder o condicionamento físico e a força muscular.
Lemos ainda não foi liberado para treinar no campo com o restante do elenco. Em vez disso, tem feito exercícios internos na academia e está sob os cuidados do Departamento de Saúde e Performance (DESP) do Vasco, comandado pelo médico Gustavo Caldeira.
Essa é uma lesão similar a que Pablo Vegetti sofreu na pré-temporada do ano passado, no amistoso contra o Deportivo Maldonado. Apesar da pancada na costela ter ocorrido no dia 21 de janeiro, Vegetti na ocasião jogou no sacrifício nos primeiros jogos do Carioca contra Bangu (dia 28), Nova Iguaçu (31) e Flamengo (04/02). Mas em seguida foi desfalque por 10 dias para consolidar a calcificação e só voltou a campo no dia 14.
O DESP prega cautela e procura não acelerar os processos de recuperação, apesar do objetivo de entregar à comissão técnica o maior número possível de jogadores ao longo da temporada e da maneira mais ágil. Em 2023, o Vasco foi o segundo clube da Série A com menos baixas médicas (23), atrás apenas do Cuiabá. E, no ano passado, terminou no topo do ranking das equipes com menos lesões, com apenas 18 casos clínicos.
Fonte: Globo Esporte